Categoria: Eleições 2024

Donald Trump é o vencedor das eleições presidenciais nos EUA

Donald Trump é o vencedor das eleições presidenciais (acompanhe aqui nossa cobertura ao vivo) nos EUA se tornando o 47º presidente do país. A vitória de Trump foi confirmada assim que os Estados de Wisconsin e Alasca divulgaram o resultado final da apuração dando ao republicano 13 cadeiras adicionais garantindo 279 assentos e maioria no Colégio Eleitoral. Se antecipando à divulgação do resultado final, Donald Trump fez, na manhã de quarta-feira (06/11), discurso de agradecimento aos eleitores se declarando vencedor. Falando em um centro de convenções na Flórida, Trump disse que era uma honra extraordinária receber do povo americano o poderoso mandato que lhe tornava o 47º presidente dos Estados Unidos, depois de já ter sido o 45º. A vitória de Trump ficou mais evidente após confirmação do resultado favorável ao republicano nos Estados-chave da Pensilvânia e Geórgia, considerados indefinidos nas últimas pesquisas de opinião antes do pleito. A candidata democrata, Kamala Harris, conseguiu apenas 223 cadeiras até o momento de publicação desta reportagem. Ainda permaneciam 4 Estados por confirmar, com um total de 36 cadeiras no Colégio Eleitoral. Destes, Trump lidera com boa margem em 3 deles o que garantiriam ao republicano outros 32 assentos no Colégio Eleitoral. Mas o que se pode esperar de um segundo mandato de Trump na Presidência? Seu primeiro mandato, entre 2017 e 2020, pode ser um bom indicador de como vai ser o segundo — que começa em 20 de janeiro de 2025. Trump deve “continuar de onde parou” em 2020, no final de seu primeiro mandato presidencial. Um projeto inacabado é o fechamento da fronteira sul dos EUA e a construção de um muro — uma política que marcou seu primeiro mandato. Na época, ele não conseguiu obter a aprovação do Congresso para o financiamento necessário para construir o muro conforme previsto. Agora, os republicanos conquistaram o Senado e podem também garantir maioria na Câmara dos Representantes (até o momento da publicação desta matéria os republicanos lideravam a apuração para a Câmara com 200 dos 218 assentos necessários para obter maioria), dando a Trump uma confortável liderança para aprovação de seus projetos como a construção do muro, uma das promessas de campanha. Deportações em massa Também é provável que Trump conte com apoio do Congresso para o seu plano de fazer uma deportação em massa de imigrantes que não tenham visto para morar nos EUA. De acordo com estimativas do Pew Research Center, havia cerca de 11 milhões de imigrantes não autorizados nos EUA em 2022, embora Trump tenha afirmado ao longo da campanha que o número seria muito maior. Especialistas alertaram que qualquer deportação em massa seria custosa e difícil de implementar, e poderia ter efeitos negativos em certas áreas da economia nas quais o trabalho de imigrantes tem um papel fundamental. Menos impostos para ricos e empresas Quando Trump aceitou a nomeação do Partido Republicano como candidato presidencial, em julho, ele prometeu “acabar com a devastadora crise inflacionária imediatamente, reduzir as taxas de juros e diminuir o custo da energia”. Ele quer prorrogar os cortes de impostos que promulgou em 2017, que devem expirar em 2025. Essa foi a maior reforma tributária em décadas, que Trump alegava que tinha o objetivo de simplificar o código tributário e promover o crescimento e o investimento. No entanto, os maiores cortes beneficiaram empresas e ricos, algo que os democratas queriam reverter. Também se espera que Trump reduza ainda mais os impostos sobre lucros das empresas, para 15%, e elimine impostos sobre gorjetas e pagamentos de previdência social para aposentados. Mais impostos para produtos estrangeiros Trump também quer expandir os trabalhos de perfuração para exploração de petróleo, pois acredita que isso reduziria os custos de energia, embora analistas estejam céticos. Ele também disse que planeja criar impostos de 10% a 20% sobre a maioria dos produtos estrangeiros, com as importações da China sofrendo o impacto de 60%. Muitos economistas alertaram, no entanto, que tais medidas acabarão sendo pagas pelos consumidores americanos na forma de preços mais altos. Em seu primeiro mandato, Trump iniciou uma guerra comercial com Pequim, acusando a China de práticas comerciais desleais e roubo de propriedade intelectual. Relação com o Congresso No entanto, a composição do Congresso dos EUA, sem dúvida, vai determinar se Trump será capaz de realizar as políticas que prometeu da maneira que deseja. Se as últimas apurações confirmarem as tendências observadas, pode ser que os republicanos assumam o controle das duas casas, dando a Trump um confortável mandato em relação à aprovação de projetos da Presidência. Vale lembrar que no início do primeiro mandato de Trump como presidente, entre os anos de 2017-2019, os republicanos também tinham o controle do Senado e da Câmara. Mas naquela época, como um “novato” em Washington, Trump era visto como desconhecedor do funcionamento do Congresso e isso prejudicou sua capacidade de aproveitar a vantagem republicana de estar na Casa Branca e ter maioria no Congresso para obter grandes vitórias políticas, disseram analistas políticos na época. Se confirmada a maioria republicana em ambas as casas do Congresso nessas eleições de 2024, o governo Trump provavelmente buscará uma legislação que inclua apoio para, entre outras coisas, segurança de fronteira, conclusão do muro e cortes de impostos. Proibição do aborto A revogação do direito ao aborto nos Estados Unidos é uma das maiores conquistas políticas da agenda republicana executada por Donald Trump durante o seu primeiro governo, mas durante a campanha de 2024 tornou-se uma espécie de campo minado eleitoral para ele. Durante seu primeiro mandato, Trump indicou três juízes da Suprema Corte que foram essenciais para anular o direito constitucional ao aborto, a decisão de 1973 conhecida como Roe v. Wade. Esta nova maioria conservadora revogou em 2022 o direito ao aborto no nível federal (em vigor desde 1973), que era precisamente um dos objetivos que o político republicano tinha proposto com estas nomeações. Esta mudança teve consequências. Atualmente, existem 14 Estados em que há proibição total ou quase total do aborto e há outros três Estados em que só é permitido…

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Kamala e Trump travam disputa à Presidência sob temor de contestação

Esta terça-feira (5) é o último dia para os americanos escolherem entre Kamala Harris e Donald Trump, mas está longe de ser o fim da eleição. Os dois chegam tecnicamente empatados ao dia do pleito numa disputa que é vista como a potencialmente mais acirrada da história dos Estados Unidos.Como aconteceu com Hillary Clinton em 2016, é possível que a democrata vença no voto popular, mas perca a eleição. Isso porque o sistema de votação dos EUA é indireto: cada estado tem direito a um número de delegados, que votam no Colégio Eleitoral. Ganha quem conseguir 270 votos ou mais.Kamala chega ao dia da eleição com 226 delegados; Trump, com 219 –resultado da soma de estados onde a vitória de um ou de outro é praticamente certa. O que está em jogo agora são 93 delegados, distribuídos entre sete estados. Para a vice-presidente, o caminho mais fácil é vencer em Michigan (15 delegados), Pensilvânia (19) e Wisconsin (10) –garantindo 1 delegado do Nebraska, um dos poucos estados que permite dividir seus votos no colégio eleitoral entre dois candidatos.Entenda o colégio eleitoral538delegados, distribuídos para os 50 estados americanos proporcionalmente à sua população, formam o colégio eleitoral. O vencedor em um estado leva todos os votos a que ele tem direito –com a exceção de Nebraska e Maine, que permitem dividi-los por distrito226 x 219É o placar de partida de Kamala e Trump, porque a maior parte dos estados tem uma preferência partidária clara (californianos são democratas e texanos, republicanos, por exemplo) e já são dados como certos pelas campanhas93é o número de delegados realmente em jogo, distribuídos entre Pensilvânia (19), Geórgia (16), Carolina do Norte (16), Michigan (15), Arizona (11), Wisconsin (10) e Nevada (6)Conhecida como muralha azul, essa região tende a votar em democratas, e tende a votar em bloco –desde 1980, apenas em uma eleição eles divergiram em sua escolha. Mas se Trump conseguir levar um deles –especialmente a Pensilvânia, por ter o maior número de delegados de todos os sete estados em disputa–, uma vitória de Kamala fica muito mais difícil.Para compensar a derrota, ela precisaria de vitórias no Cinturão do Sol, formado por Geórgia (16 delegados), Carolina do Norte (16), Arizona (11) e Nevada (6), onde Trump tende a ir melhor, segundo as pesquisas. No caso do republicano, a principal rota para a Casa Branca passa por Pensilvânia, Geórgia e Carolina do Norte. Se não conseguir levar o primeiro, ele precisa necessariamente vencer em algum outro da muralha azul, mais todo o Cinturão do Sol, para somar pelo menos 270 delegados.Kamala tem investido pesadamente em garantir que a muralha se mantenha azul. Nesta segunda (4), ela rodou por quatro cidades da Pensilvânia: Scranton, Allentown, Pittsburgh e Filadélfia –ponto final de sua campanha. Ela conta com o voto feminino, mobilizado em torno do direito ao aborto, e com o de brancos com ensino superior –segmentos que costumam ter alta participação eleitoral.Já Trump passou o último dia em um tour por três estados: Carolina do Norte, Pensilvânia e Michigan, onde vai encerrar sua campanha. O republicano tem uma estratégia mais arriscada, contando com o voto de segmentos que têm uma baixa participação eleitoral: homens, especialmente jovens, e brancos sem diploma.O empresário também conta com ganhos que fez entre eleitores negros e latinos. O apoio a ele nesses grupos ainda é minoritário, mas maior do que o visto em 2016 e 2020, segundo pesquisas. “No final das contas, não é necessário um grande ‘realinhamento’ de eleitores para impactar o resultado desta eleição. Pequenas mudanças de apoio a Trump entre grupos tradicionalmente democratas (latinos ou negros) ou a Harris entre eleitores tradicionalmente republicanos (brancos com educação universitária) podem ser a diferença entre vencer e perder”, escreve a analista Amy Walter, do Cook Political Report.Cerca de 78 milhões de pessoas já votaram, aproveitando a abertura antecipada de urnas na maior parte dos estados e a opção de enviar a cédula por correio. A contagem dos votos começa à noite, mas quando ela permitirá identificar um vencedor é tão incerto quanto qual nome será anunciado.Também nesta segunda, o secretário de Estado da Pensilvânia, o republicano Al Schmidt, disse à emissora americana CNN que a contagem de votos no estado pode demorar dias. “Nunca tivemos resultados oficiais no dia da eleição”, afirmou Schmidt. Nos EUA, é comum que veículos de imprensa divulguem projeções baseadas em modelos estatísticos muito antes da divulgação oficial das autoridades locais.Em 2020, durante a pandemia de Covid, a opção massiva pelo voto à distância atrasou a tabulação dos votos. O resultado só foi cravado quatro dias após o pleito, com a projeção de vitória de Joe Biden na Pensilvânia. Desta vez, a aposta é que o processo não demore tanto. O número de pessoas votando presencialmente deve ser maior, e alguns estados, como o Michigan, mudaram as regras para permitir uma contagem mais rápida.Dos 7 estados decisivos na eleição deste ano, 5 permitem que os votos por correio comecem a ser processados antes do pleito, acelerando o processo. As exceções são Wisconsin e Pensilvânia –justamente aqueles que devem definir o vencedor.Um complicador neste ano é se a margem de vitória for de fato tão apertada quanto as pesquisas apontam. Arizona e Pensilvânia preveem recontagem automática caso a diferença entre o primeiro e o segundo colocado seja inferior a 0,5%; no Michigan, se for menor ou igual a 2.000 votos. Outros estados permitem que candidatos entrem com um pedido de recontagem. Em 2020, por exemplo, Geórgia e Wisconsin fizeram o procedimento a pedido de Trump.Em meio a todas as incertezas em torno desta terça-feira, uma das poucas apostas que analistas se dão o luxo de fazer é que o republicano vai se declarar vencedor, independentemente da apuração.Foi assim em 2020, quando Trump tentou impedir a continuidade da contagem quando o placar parcial o mostrava à frente. É possível que essa vantagem inicial se repita neste ano, porque a contagem começa pelas cédulas depositadas no dia da eleição (data que concentra a votação de republicanos). Há um forte temor de distúrbios,…

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PSD, MDB, PP, União Brasil e o PL, conquistaram mais da metade das prefeituras no Brasil

Com fim do pleito eleitoral de 2024 com o 2º turno das eleições, já começam as projeções para a próxima eleição de 2026, quando serão escolhidos os deputados estaduais, federais, senadores e o Presidente. Nesta eleição de 2024, o que vimos foi mais uma vez o fotalecimento de partidos considerado de centro e da direita. Nesta eleição o destaque foram para o PSD, MDB, PP, União Brasil e o PL, que se somados conquistaram mais da metade das mais de cinco mil prefeituras municipais do País. Confira abaixo o número de prefeitos conquistados por cada partido: PSD – 886 prefeitos eleitos MDB – 854 prefeitos eleitos PP – 747 prefeitos eleitos UNIAO – 584 prefeitos eleitos PL – 517 prefeitos eleitos REP – 435 prefeitos eleitos PSB – 309 prefeitos eleitos PSDB – 274 prefeitos eleitos PT – 252 prefeitos eleitos PDT – 151 prefeitos eleitos AVANTE – 136 prefeitos eleitos PODE – 127 prefeitos eleitos PRD – 77 prefeitos eleitos SD – 62 prefeitos eleitos CID – 33 prefeitos eleitos MOB – 21 prefeitos eleitos PCdoB – 19 prefeitos eleitos NOVO – 19 prefeitos eleitos PV – 14 prefeitos eleitos REDE – 4 prefeitos eleitos AGIR – 3 prefeitos eleitos PMB – 2 prefeitos eleitos DC – 2 prefeitos eleitos PRTB – 1 prefeitos eleitos No Piauí os partido que conquistaram prefeituras foram: PSD – 65 PREFEITOS MDB – 57 PREFEITOS PT – 50 PREFEITOS PP – 34 PREFEITOS PDT – 7 PREFEITOS SD – 4 PREFEITOS REP – 3 PREFEITOS PSB – 2 PREFEITOS PODE – 1 PREFEITO UNIÃO – 1 PREFEITO (PREFEITO ELEITO DE TERESINA – CAPITAL)

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Ricardo Nunes, do MDB, é reeleito prefeito de São Paulo

Ricardo Nunes (MDB) foi reeleito neste domingo (27) prefeito de São Paulo com 59,56% dos votos válidos, derrotando o candidato Guilherme Boulos (PSOL). O resultado saiu às 18h43 com 89,78% das urnas apuradas. Boulos teve 40,43% dos votos válidos. Os adversários tiveram cerca de 1 milhão de votos de diferença. Ele toma posse para o novo mandato em 1º de janeiro de 2025, e terá como vice o Coronel Mello Araújo (PL), indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A vitória do emedebista ocorreu em meio a maior abstenção da história da cidade de São Paulo: mais de 31% dos eleitores não compareceram às urnas neste domingo (27). O atual prefeito foi reeleito com amplo leque de alianças políticas, formando coligação que engloba doze partidos (PP, MDB, PL, PSD, Republicanos, Solidariedade, Podemos, Avante, PRD, Mobiliza, União Brasil). O acordo garantiu o maior tempo de propaganda de TV no primeiro turno. Em uma campanha marcada por ataques, agressões, e processos, Nunes ainda enfrentou neste domingo uma nova ação e uma queixa-crime de Boulos, após seu principal cabo eleitoral, o governador, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmar que o PCC enviou supostos salves para que familiares de presos fossem orientados a votar no psolista. O TRE nunca recebeu relatório sobre essas supostas mensagens. Campanha disputada Nunes foi reeleito depois de um primeiro turno apertado, onde passou para o 2° turno com uma diferença de apenas 81.865 votos em relação ao terceiro colocado, Pablo Marçal (PRTB), e com diferença de 25 mil votos em relação a Guilherme Boulos (PSOL). O prefeito enfrentou um 1° turno duro, com várias acusações de má administração e com uma reprovação (28%) maior do que a aprovação (26%), segundo a pesquisa Datafolha de 24 de outubro. Por já estar no cargo, ele foi o principal alvo dos adversários nos treze debates que aconteceram com a presença do prefeito no 1° e no 2° turnos. Em duas oportunidades, bateu boca com o adversário Pablo Marçal ao ter a família citada nos debates e ser acusado de pertencer a chamada “máfia das creches”. Ele sempre negou participação em qualquer esquema e repetiu durante toda a campanha que nunca foi processado ou condenador por malfeitos com dinheiro público. O marqueteiro de campanha de Nunes, Duda Mendonça, chegou a ser agredido com um soco no rosto desferido pelo videomaker de confiança da campanha de Marçal, após o debate promovido pelo grupo FlowPodcast. Quem é Ricardo Nunes Ricardo Nunes (MDB) tem 56 anos, é empresário, e atual prefeito da capital paulistana. Essa foi a primeira eleição que ele disputou em São Paulo para cargo majoritário. Ele assumiu a cadeira de prefeito em 2021, após a morte de Bruno Covas em virtude de um câncer. Em 2012, foi eleito vereador com mais de 30 mil votos. Em 2016, se reelegeu com 55 mil votos. Durante seis anos, foi o relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias e do Orçamento da capital. Casado há 27 anos com Regina Carnovale Nunes, tem três filhos e um neto. Nasceu na Zona Sul da capital paulista, é do signo de escorpião e palmeirense. Em entrevista ao g1, confessou ser fã do padre Marcelo Rossi, adorar novelas e “pai” de quatro cachorros: Yuri, Apolo, Sissi e Milk.

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Prefeito eleito de fortaleza é unico do PT nas capitais

Evandro Leitão (PT) foi eleito prefeito de Fortaleza em 2024. Com 99,92% das seções apuradas, Evandro teve 50,38% e derrotou André Fernandes (PL), que teve 49,62%. A decisão foi apertada até o fim da apuração. Eleitores de Fortaleza voltaram às urnas neste domingo (27) para escolher o prefeito. André Fernandes (PL) e Evandro Leitão (PT) disputavam o cargo. Ao todo, foram mais de 1.420.681 de votos válidos, sendo 2,92% de votos nulos e 1,64% de votos em branco. Evandro Leitão é o único prefeito do PT eleito em uma capital. O g1 acompanhou a apuração em tempo real. A disputa foi voto a voto e, em certo momento, a diferença entre os candidatos era de apenas um voto. Evandro Leitão (PT) foi eleito prefeito de Fortaleza em 2024. Com 99,92% das seções apuradas, Evandro teve 50,38% e derrotou André Fernandes (PL), que teve 49,62%. A decisão foi apertada até o fim da apuração. Eleitores de Fortaleza voltaram às urnas neste domingo (27) para escolher o prefeito. André Fernandes (PL) e Evandro Leitão (PT) disputavam o cargo. Ao todo, foram mais de 1.420.681 de votos válidos, sendo 2,92% de votos nulos e 1,64% de votos em branco. Evandro Leitão é o único prefeito do PT eleito em uma capital. O g1 acompanhou a apuração em tempo real. A disputa foi voto a voto e, em certo momento, a diferença entre os candidatos era de apenas um voto. Evandro Leitão foi deputado estadual em 2022 e foi eleito presidente da Assembleia Legislativa para o biênio 2023-2024. Ele é servidor público, auditor adjunto da Secretaria da Fazenda do Estado do Ceará (Sefaz). É bacharel em Ciências Econômicas pela Universidade de Fortaleza (Unifor) e em Direito pela Faculdade Integrada do Ceará (FIC). Possui pós-graduação em Gestão Pública pela Secretaria da Administração do Ceará, e em Marketing pela Bolsa de Valores Regional. Como vice, Evandro tem Gabriella Aguiar, deputada estadual e médica geriatra. Ela fez Residência de Clínica Médica no Hospital Geral de Fortaleza e de Geriatria no Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo. Com informações do G1 Ceará

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Quem não votar neste 2º turno deve justificar a ausência

As eleitoras e os eleitores aptos a votar nos 51 municípios onde haverá disputa em 2º turno para o cargo de prefeito que não comparecerem às urnas devem justificar a ausência à Justiça Eleitoral, no dia ou após a votação. Neste domingo (27), data do pleito, é possível fazer a justificativa pelo e-Título ou presencialmente das 8h às 17h do horário de Brasília (DF), nas mesas receptoras de justificativa montadas em seções eleitorais. Para justificar pelo e-Título, é necessário que a pessoa tenha baixado – ou atualizado – o aplicativo até sábado (26), véspera do 2º turno, uma vez que hoje, dia da votação, o app está indisponível nas lojas virtuais. Aos eleitores que votam nas 51 cidades em que há 2º turno, quando a pessoa clica em “Justificativa”, aparece uma mensagem informando que ela está fora do seu domicílio de votação. Isso significa que a justificativa será feita para este turno das Eleições 2024. Já para quem vota em locais onde não há 2º turno, o app permite a justificativa de ausência a eleições passadas, por exemplo, no 1° turno do pleito deste ano. Justificativa pós-eleição Caso não apresentem a justificativa no dia da votação, as eleitoras e os eleitores poderão justificar a ausência às urnas no 2º turno em até 60 dias, ou seja, até 7 de janeiro de 2025, por meio do e-Título, no Autoatendimento Eleitoral, no Sistema Justifica ou via formulário de Requerimento de Justificativa Eleitoral (pós-eleição), que deve ser entregue nos cartórios eleitorais. Já as eleitoras e os eleitores que deixaram de justificar a ausência à votação no 1º turno, que ocorreu em 6 de outubro, poderão fazê-lo até 5 de dezembro. O prazo de 60 dias também vale para quem estava no seu domicílio eleitoral e não votou por algum motivo justo. Nesses casos, é necessário anexar documentação que comprove o motivo da ausência à eleição para análise da autoridade judiciária da zona eleitoral responsável pelo título. Quem não votou no 1º turno pode votar no 2º turno das eleições As eleitoras e os eleitores aptos que não votaram no 1º turno das Eleições Municipais de 2024 podem e devem participar do 2º turno do pleito. A Justiça Eleitoral considera cada turno de votação uma eleição independente para efeito de comparecimento da eleitora e do eleitor à seção eleitoral. Ou seja: a ausência às urnas no 1º turno não impede a pessoa apta de exercer o direito de voto na segunda etapa de votação.

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Sílvio Mendes e Rafael Fonteles se reúnem e confirmam que haverá união de trabalhos por Teresina

O prefeito eleito de Teresina, Sílvio Mendes (União Brasil), foi ao encontro na tarde desta terça-feira (22) com o governador do Piauí, Rafael Fonteles (PT). Nas eleições municipais de 2024, os dois estavam em grupos opostos, já que Rafael Fonteles apoiava o candidato do seu partido Fábio Novo (PT) que foi derrotado pelo candidato Sílvio Mendes, ainda no primeiro turno. Apesar das diferenças políticas, os dois gestores disseram que passada a eleição é hora de se unirem administrativamente para tratar de assuntos de interesse da população de Teresina que enfrenta alguns problemas. Em sua fala após a reunião, o governador Rafael Fonteles reforçou o compromisso de ajudar na nova gestão de Sílvio Mendes. “Parabenizo o prefeito, já havia ligado para ele antes da minha viagem (à China), combinamos que após a minha viagem gostaria de recebê-lo aqui (palácio de KanarK) para nos colocarmos a disposição para as parcerias administrativas necessárias para o povo de Teresina. Há áreas que temos que fazer uma colaboração intensa, até pela própria sistemática do Sistema Único de Saúde (SUS). O Prefeito Sílvio tem muita experiência nesta área, foi gestor por muitos anos da Fundação Municipal de Saúde de Teresina e junto com o secretário Antônio Luiz, além do time que ele vai formar, será possível atuarmos juntos para melhorar o sistema de saúde aqui em Teresina, a partir desta experiência conjunta e nas outras áreas também. Então o objetivo é deixar as portas abertas para parcerias importantes para a população de Teresina”, ressaltou Rafael Fonteles. Já o prefeito eleito, Sílvio Mendes, agradeceu pela parceria e demonstrou que não haverá oposição quando o assunto foi interesse de Teresina. “A população nos escolheu para cuidar da cidade a partir de janeiro e esse é o caminho certo, o que a cidade espera. As disputas políticas se encerraram e agora é cuidar, trabalhar e fazer o que for positivo”, disse Sílvio. Quando questionado se havia possibilidade do PT somar de alguma forma dentro do sua gestão, o prefeito eleito disse que há várias formas de se fazer uma gestão. “O governador é do PT, ele acabou de falar da sua boa vontade de trabalhar e fazer por Teresina o que ela merece, a história é questão menor, o importante é o resultado do que você faz”, afirmou. Sílvio Mendes ainda falou sobre a transição da atual gestão do prefeito de Teresina, Doutor Pessoa, para a sua, que iniciará a partir de janeiro de 2025. “Transição eu devo ter uma reunião amanhã (quarta-feira), eles têm autônoma nas áreas a, b, c, e naturalmente a gente vai tomando as providências”, declarou. Atualmente, há uma equipe de transição formado por membros da gestão de Sílvio Mendes e do atual Prefeito Doutor Pessoa, onde são repassadas informações sobre a atual situação financeira e administrativa da capital.

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Primeira reunião entre as equipes de transição da Prefeitura de Teresina aconteceu nesta quinta-feira

A Prefeitura de Teresina, por meio da Comissão de transição de governo, reuniu nesta manhã de quinta-feira (17), com a equipe da nova gestão para definir estratégias e articular as ações e projetos em andamento, de planejamento, finanças, saúde, educação entre outras pastas importantes que compõem a administração pública municipal. A reunião aconteceu no Salão Nobre, do Palácio da Cidade. O encontro das duas equipes foi presidido pelo ministro João Henrique, secretário de planejamento, a frente da comissão da equipe da prefeitura. Segundo ele, a transição é um passo muito importante que visa a continuidade dos trabalhos para que os munícipes tenham menos impacto possível com a mudança de um governo para outro. E pretendemos fazer uma transição tranquila e democrática pensando no melhor para nossa cidade”, declarou João Henrique. O secretário de governo, Michel Saldanha, falou que a partir deste momento de apresentação das equipes, eles estarão à disposição para as solicitações que venham a ser viabilizadas. “Nós temos sido muito enfáticos e orientados em sentido de que viabilizar as informações que sejam necessárias e solicitadas para que esse processo aconteça da melhor forma possível. Sempre pensando no interesse público, sempre pensando na continuidade das ações da Prefeitura de Teresina para a sua população, que é o que realmente importa”, falou Saldanha. O que é transição de governo? Na transição de governo o chefe do Poder Executivo em término de mandato passa informações ao candidato eleito sobre as ações, os projetos e os programas em andamento, visando dar continuidade à gestão pública. Deste modo, sugere-se que seja instalada uma equipe de transição. Tal comissão deverá ser constituída por representantes do governo em exercício, com indicação de seu respectivo coordenador de transição, podendo ser integrado por secretários de governo, especialmente, das áreas de finanças e jurídico. Equipe do prefeito Dr. Pessoa: João Henrique Sousa – SEMPLAN (coordenação); Michel Saldanha – SEMGOV Danilo Bezerra – SEMF Ítalo Costa – FMS Esdras Avelino – FMS Ronney Lustosa – SEMA Reinaldo Ximenes – SEMEC Ricardo Martins – PGM Socorro Bento – SEMCASPI Kennedy Glauber – IPMT Equipe do prefeito eleito Silvio Mendes: – Jeová Barbosa de Carvalho Alencar (coordenador); – Isaac Samuel Pereira de Meneses; – Miguel Antonio de Oliveira Neto; – João Eulálio de Pádua; – Joel Rodrigues da Silva; – Daniel Pereira da Silva Monteiro Rosa; – José João de Magalhães Braga Júnior; – Marcos Antônio Parente Elvas Coelho; – Marco Antônio Ayres Corrêa Lima; – Wilson Gomes Vieira.

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Prefeito eleito de Teresina, Sílvio Mendes, define nomes de sua equipe de transição

O prefeito eleito de Teresina, Sílvio Mendes (União Brasil), divulgou em sua rede social os nomes da equipe que ficará responsável pela transição de gestões. Por lei, a atual gestão e a nova devem fazer equipes de transição para repassar todos os dados necessários para o andamento da nova gestão municipal a partir de janeiro de 2025. Os nomes são: Jeová Alencar – como coordenador – Ele é o vice-prefeito eleito com Sílvio Mendes. Marcos Antônio Ayres – (engenheiro) Joel Rodrigues – (presidente do Progressistas) João Pádua José João Marcos Elvas (dirigente do União Brasil) Miguel Oliveira Wilson Gomes (Progressistas) Isaac Meneses (Republicanos) Daniel Pereira (Progressistas)

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Governador parabeniza eleitos e faz convite para o Prepara Prefeitos nos dias 21 e 22 de novembro

O governador Rafael Fonteles parabenizou e convocou por meio das redes sociais, nesta segunda-feira (7), todos os prefeitos eleitos nos 224 municípios do Piauí para o encontro Prepara Prefeitos, que será realizado nos dias 21 e 22 de novembro, em Teresina. O evento vai oferecer e discutir programas dos governos federal e estadual que podem contribuir com uma boa gestão no quadriênio 2025-2028. Rafael Fonteles pontuou que serão celebrados pactos institucionais em prol de todos os municípios do Piauí. “Em novembro, teremos um encontro com todos os prefeitos e prefeitas eleitos para discutir e firmar acordos importantes em várias áreas, especialmente educação, saúde, primeira infância, segurança, meio ambiente, tecnologias e outras áreas da administração pública”, afirmou Rafael Fonteles. O Piauí será o primeiro estado do Brasil a realizar o Prepara Prefeitos. No evento, os novos gestores municipais terão acesso às carteiras de serviços do Estado nas áreas de saúde, educação, segurança, trânsito, primeira infância, tecnologia, saneamento, defesa civil e gestão. Metade da programação do encontro será relativa às ações do governo piauiense e a outra metade ao governo federal. O Prepara Prefeitos é uma iniciativa do Ministério da Gestão e Inovação (MGI) e será coordenada no Piauí pela Secretaria do Planejamento (Seplan), com a participação de diversas secretarias, empresas e órgãos da administração direta e indireta do Governo do Piauí. Felicitações aos prefeitos eleitos Ainda em suas redes sociais, o governador Rafael Fonteles parabenizou a todos os 224 prefeitos e vereadores eleitos no Piauí e exaltou o exercício da democracia no último domingo (6). “Acredito na democracia e sei da importância das eleições, do voto livre e da soberania do nosso povo para decidir o futuro dos nossos municípios. Portanto, quero parabenizar a todos os 224 prefeitos eleitos e os vereadores, todos que participaram do processo eleitoral, pois contribuíram com os debates para que o nosso povo tenha um futuro melhor”, finalizou o governador.

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