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Aftosa: criador terá prejuízos se não vacinar e certificar

A última campanha de vacinação contra a febre aftosa está na reta final e a Secretaria da Assistência Técnica e Defesa Agropecuária (Sada), junto com a Agência de Defesa Agropecuária (Adapi), faz um alerta aos criadores para os prejuízos que terão se não vacinarem até o dia 30 de abril e realizarem a certificação da vacina dentro do prazo. “O criador que ficar inadimplente com a vacinação será multado e ficará impedido de comercializar os animais de sua propriedade, tendo em vista que ele não vai conseguir emitir a Guia de Trânsito Animal (GTA), documento zoossanitário de porte obrigatório para a comercialização. Além disso, o criador não vai poder fazer negociações com instituições creditícias, de financiamento de animais, como o Banco do Nordeste, e outras empresas que fornecem crédito para o homem do campo. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), tem o milho subsidiado, e em caso de inadimplência, o produtor também vai ficar impedido de adquirir esse benefício, tendo em vista que a Conab exige uma declaração de adimplência, ou seja, a ficha sanitária do criador comprovando que ele está em dia com a Adapi”, esclarece o secretário da Sada, Fábio Abreu. Nessa etapa todos os bovinos e bubalinos devem ser vacinados, independente da faixa etária, e o percentual de imunização deve atingir mais de 90% do rebanho do estado, que chega a um total de 2 milhões de cabeças de gado. Diferente das outras campanhas, esta não será prorrogada, por determinação da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) e do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), que estabelecem a proibição da comercialização e uso da vacina em todo o território piauiense, a partir do dia 02 de maio. A meta deve ser cumprida por um período de um ano antes do estado ser reconhecido internacionalmente como zona livre de febre aftosa sem vacinação. “É um conjunto de compromissos que o Governo do Piauí, por intermédio da Sada e da Adapi tem que cumprir para receber, em maio de 2025, o certificado internacional de área livre da febre aftosa sem vacinação. Uma conquista, uma vitória, um fato histórico para o Piauí, para os criadores e principalmente para a Sada e para a Adapi, que vem desenvolvendo esse trabalho em parceria com o setor produtivo. Com isso, ganha o Piauí e ganha o criador, porque vai valorizar o nosso rebanho e vamos ter acesso a todos os mercados do Brasil e do mundo”, destaca Idílio Moura, gerente de Defesa Animal da Adapi. Certificação da vacina A certificação da imunização pode ser feita de forma presencial nos escritórios da Adapi ou de forma virtual no site www.adapi.pi.gov.br.

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Governo lança última campanha contra a aftosa no Piauí nesta segunda (1º)

Nesta segunda-feira (1º), o Governo do Piauí realiza o lançamento da última Campanha de Vacinação contra a Febre Aftosa. A solenidade oficial será comandado pelo governador Rafael Fonteles, a partir das 8h, na na sede da Fazenda JM, situada na PI 113, no Povoado Coroatá, zona rural de Teresina. A meta é imunizar cerca de 2 milhões de bovinos e bubalinos até o dia 30 de abril. O prazo para vacinação é improrrogável já que a portaria publicada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária, que reconhece o estado piauiense como zona livre da doença sem vacinação, começa a vigorar  a partir do dia 1° de maio. “Um fator atípico dessa campanha é que, em virtude do avanço da classificação sanitária do Piauí, não poderemos de forma alguma estender esse prazo. A partir do primeiro dia de maio está proibida o armazenamento, distribuição e comercialização de vacinas contra a aftosa no nosso estado. Esse é um dos critérios que precisamos cumprir”, explica o secretário estadual da Assistência Técnica e Defesa Agropecuária, Fábio Abreu, alertando que a certificação ocorre de 1º a 15 de maio.

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FMS monitora carrapato transmissor da febre maculosa em Teresina

O Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (Cievs) de Teresina realizou hoje (09) reunião para definição do fluxo de febre maculosa no município. Motivado pela notificação recente de suspeita de febre maculosa em humanos na capital, o Núcleo de Controle de Roedores e Vetores (NCRV) da Gerência de Zoonoses (GEZOON) da FMS promoveu estudo de campo a fim detectar a presença do carrapato transmissor e da bactéria causadora da doença em Teresina. Embora nenhum caso humano de febre maculosa tenha sido confirmado em Teresina, vários carrapatos foram coletados em vários pontos da cidade. Os carrapatos foram encaminhados para a Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ-RJ) para identificação da espécie e testagem. Os testes foram negativos para a presença da bactéria causadora da febre maculosa (Rickettsia rickettsii). Entretanto, os carrapatos coletados no bairro São Joaquim e na avenida Raul Lopes foram identificados como sendo o “carrapato-estrela” (espécie Amblyomma sculptum) – potencialmente transmissor da febre maculosa. O material genético da bactéria causadora da doença não foi detectado nos carrapatos nem nos animais hospedeiros, mas amostras de sangue de três cavalos do bairro Pedra Mole mostraram indicadores laboratoriais de contato prévio com a bactéria Rickettsia rickettsii (anticorpos da classe IGG),segundo informações do Cievs. Até o presente, foram notificados 18 casos humanos suspeitos de febre maculosa em residentes em Teresina – mas nenhum foi confirmado (16 casos foram descartados e dois permanecem sob investigação). Entretanto, a identificação do carrapato transmissor e a presença de anticorpos no sangue de alguns equídeos na cidade acende um alerta para a possibilidade de introdução e transmissão da doença no estado, reforça Walfrido Salmito, diretor de Vigilância em Saúde da FMS. A febre maculosa é transmitida pelo carrapato-estrela ou micuim, caso esteja infectado pela bactéria Rickettsia rickettsii. O carrapato-estrela não é o carrapato comum, que encontramos geralmente em cachorros. A espécie transmissora da doença pode ser encontrada em animais de grande porte (bois, cavalos, etc.), cães, aves domésticas, gambás, coelhos e especialmente, na capivara, explica Salmito A FMS reforça as seguintes orientações como medidas de prevenção à doença: 1) Para se proteger e facilitar a visualização dos carrapatos é muito importante que as pessoas, quando entrarem em locais de mata, estejam de calça e camisa compridas e claras e, preferencialmente, de botas. A parte inferior da calça deve ser posta dentro das botas e lacrada com fitas adesivas. Se possível, as pessoas devem evitar caminhar em áreas conhecidamente infestadas por carrapatos e, a cada duas horas, verificar se há algum deles preso ao seu corpo. Quanto mais depressa o carrapato for retirado, menores os riscos de infecção. Ao retirar um carrapato, não se deve esmagá-lo com as unhas. Com o esmagamento, pode haver liberação das bactérias que têm capacidade de penetrar através de pequenas lesões na pele. Também se deve forçar o carrapato a se soltar encostando agulha ou palito de fósforo quente. O estresse faz com que ele libere grande quantidade de saliva, o que aumenta as chances de transmissão das bactérias transmissoras da doença. Os carrapatos devem ser retirados com cuidado, por meio de uma leve torção, para que sua boca solte a pele. Existem também repelentes com concentrações maiores do produto químico DEET (N-N-dietil-meta-toluamida), que são eficientes contra mosquitos e carrapatos; 2) Se você tem o hábito de levar o seu cão para viajar para áreas rurais, tome cuidado para que ele não se torne reservatório da febre maculosa quando você retornar para a sua cidade. Os cães, muitas vezes, não apresentam nenhum sintoma da doença; 3) Para quem mora nas regiões rurais, é importante evitar que os animais domésticos fiquem em locais sujos e com muito mato. Reserve um local limpo, ventilado e observe se há algum carrapato nas patas, orelhas ou no restante do corpo do cão, principalmente aos sinais de coceira. Deve-se realizar higienização dos cães com banhos semanais. Para equídeos (equinos, muares e asininos ) procurar assistência veterinária para o tratamento adequado para o controle do carrapato. Uma medida eficaz que também evita a proliferação dos carrapatos, é aparar o gramado rente ao solo uma vez por ano na época das águas, de preferência com roçadeira mecânica. Com o capim baixo, os ovos ficarão expostos ao sol e não vingarão, quebrando-se o ciclo do parasita; 4) Para haver transmissão da doença, o carrapato infectado precisa ficar pelo menos quatro horas fixado na pele das pessoas. Os carrapatos mais jovens e de menor tamanho são os mais perigosos, porque são mais difíceis de serem vistos. Não existe transmissão da doença de uma pessoa para outra.

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