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Sesapi convoca municípios para fechamento de casos de tuberculose até dia 30 de outubro

A tuberculose (TB), uma doença infecciosa grave causada pelo bacilo Mycobacterium tuberculosis, continua representando uma ameaça significativa à saúde pública global. Em 2023, a Organização Mundial da Saúde (OMS) destacou que, apesar dos avanços no tratamento, a TB ainda é uma das principais causas de morte por doenças infecciosas, especialmente em países em desenvolvimento. O Piauí registrou 955 novos casos da doença em 2023, mas esse número pode aumentar, já que o ano epidemiológico de 2023 só será concluído no próximo dia 30 de outubro.O quantitativo é quase 20% superior ao de 2022, quando foram totalizados 801 novos diagnósticos da doença no estado. Yasmim Myrella Veras do Nascimento Com um percentual de 4,7% na taxa de pacientes que abandonaram o tratamento para tuberculose e um pouco mais de 50% de cura, a Secretaria da Saúde do Piauí (Sesapi) reforça o alerta para que os municípios percebam o fechamento da oportunidade dos casos . “A mobilização é importante, para fecharmos em tempo oportuno todos os casos de tuberculose do ano epidemiológico de 2023, melhorando a resposta dos indicadores da doença no estado”, ressalta Ivone Venâncio, supervisora ​​do programa de Tuberculose no Piauí. A doença afeta prioritariamente os pulmões (forma pulmonar), embora possa afetar outros órgãos ou sistemas. Sintomas – Tosse por 3 semanas ou mais; – Febre vespertina; – Sudorese noturna; -Emagrecimento. O principal sintoma da tuberculose pulmonar é a tosse, que pode ser seca ou com catarro. Caso uma pessoa apresente sintomas de tuberculose, é fundamental procurar a unidade de saúde mais próxima da residência para avaliação e realização de exames. Se o resultado for positivo para tuberculose, deve-se iniciar o tratamento o mais rápido possível e segui-lo até o final. “Todo o tratamento é gratuito pelo SUS, mas para ter a cura total, o paciente precisa seguir até o final”, finaliza a supervisora.

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Lacen confirma oito casos de Febre Oropouche no Piauí

O Laboratório Central de Saúde Pública Dr. Costa Alvarenga, o Lacen-PI, confirmou 8 casos de Febre Oropouche no Piauí. Foram detectados 05 casos procedentes do município de Amarante e 03 de Teresina. De acordo com a Coordenação de Epidemiologia da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), os pacientes foram atendidos em Unidades de Saúde dos municípios com suspeita de dengue. Ainda de acordo com a Sesapi, 6 pacientes possuem entre 20 e 59 anos e dois estão na faixa etária de 60 anos ou mais. “Os exames foram coletados e encaminhados ao Lacen, que  descartou as arboviroses dengue, zyka e chikungunya, então foram submetidos a testagem para (RT- PCR-) Biologia Molecular, e foram confirmados para Febre Ouropuche”, explica Amélia Costa, coordenadora de Epidemiologia da Sesapi. Com a confirmação dos dados, a Sesapi orientou os municípios quanto a vigilância epidemiológica. Entre as orientações, investigação dos casos e identificação dos possíveis locais de infecção, notificação na  (Ficha de notificação/conclusão do SINAN), evolução clínica (sintomas, recidiva, evolução do caso); descrever a distribuição e dispersão do vírus, além de detectar a ocorrência de surtos e epidemias. Os municípios devem realizar investigação entomológica no local provável de infecção para identificação taxonômica e diagnóstico virológico de artrópodes, com base no conhecimento prévio sobre os aspectos bioecológicos das espécies potencialmente envolvidas na transmissão. Os municípios devem verificar a presença de animais como primatas, aves silvestres, bichos-preguiça, tamanduás e tatus) mortos ou doentes. Esta situação tem sido vivenciada em outros estados da federação especificamente na Região Norte do País (Amazonas, Pará , Acre, Roraima  e Rondonia), não sendo considerada endêmica no Piauí. “A Sesapi está monitorando todos os casos com as investigações necessárias objetivando conter a dispersão dessa doença e proteger a população”, disse o secretário de saúde, Antonio Luiz. A Febre do Oropouche (FO) é uma doença causada por um arbovírus do gênero Orthobunyavirus, da família Peribunyaviridae. O Orthobunyavirus oropoucheense (OROV) foi isolado pela primeira vez no Brasil em 1960, a partir de amostra de sangue de uma bicho-preguiça capturada durante a construção da rodovia Belém-Brasília. A transmissão da Febre Oropouche é feita principalmente por mosquitos. Depois de picar uma pessoa ou animal infectado, o vírus permanece no sangue do mosquito por alguns dias. Quando esse mosquito pica outra pessoa saudável, pode transmitir o vírus para ela. O mosquito conhecido como maruim ou mosquito-pólvora, é considerado o principal transmissor. Sintomas Os sintomas da Febre do Oropouche são parecidos com os da dengue e da chikungunya: dor de cabeça, dor muscular, dor nas articulações, náusea e diarreia. Tratamento Não existe tratamento específico. Os pacientes devem permanecer em repouso, com tratamento sintomático e acompanhamento médico. Recomenda-se: Evitar áreas onde há muitos mosquitos, se possível. Usar roupas que cubram a maior parte do corpo e aplique repelente nas áreas expostas da pele. Manter a casa limpa, removendo possíveis criadouros de mosquitos, como água parada e folhas acumuladas. Se houver casos confirmados na sua região, siga as orientações das autoridades de saúde local para reduzir o risco de transmissão, como medidas específicas de controle de mosquitos.

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Piauí recebe novo medicamento para o tratamento da Covid-19

A Secretaria de Saúde do Piauí (Sesapi) recebeu mais de 16 mil unidades do Paxlovid, único remédio disponibilizado pelo Ministério da Saúde através do Sistema Único de Saúde (SUS) para o tratamento de casos leves e moderados da Covid-19. O medicamento será distribuído para todas as gerências regionais de saúde pela Diretoria de Unidade da Assistência Farmacêutica (DUAF). “Esse medicamento será destinado à população que apresenta maior chance de agravamento da doença, com isso os pacientes adultos com a Covid-19, que não estejam internados, mas que tenham algum risco deste agravamento, poderão receber gratuitamente este tratamento independente da situação vacinal”, explica Manoel Pinheiro, diretor-geral da DUAF. O Paxlovid é um composto de nirmatrelvir e o ritonavir, utilizados em conjunto para o tratamento da SARS-CoV-2. Essa associação medicamentosa é administrada por via oral e indicada para pacientes com Covid-19 leve à moderada, não hospitalizados, que apresentam elevado risco de complicações e sem necessidade de uso de oxigênio suplementar. O nirmatrelvir é uma molécula inibidora de uma importante enzima do SARS-CoV-2. Com isso, o medicamento impede que o vírus se prolifere, tendo, assim, uma potente atividade contra o vírus da Covid-19 e outros coronavírus. Já o ritonavir, inibe a ação de uma enzima que degrada o nirmatrelvir, colaborando para que ele fique por mais tempo na corrente sanguínea e potencialize sua ação. Os grupos prioritários para receber o medicamento nessa primeira fase de distribuição são pacientes imunocomprometidos com mais de 18 anos e as pessoas acima de 65 anos com, ou sem comorbidades. Ao se dirigir a uma das gerências regionais de saúde, a equipe de saúde do município deverá fazer o atendimento e o paciente precisa levar a prescrição médica com teste positivo/reagente. Apesar da disponibilização, é importante que a população mantenha as demais medidas de prevenção contra a doença. “Outras medidas são importantes para evitar casos graves e óbitos, como o distanciamento físico, higiene das mãos, uso de máscaras e principalmente a vacinação”, conclui Dirceu Campelo, superintendente de Média e Alta Complexidade da Sesapi.

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Após três mortes em Teresina, FMS reforça importância dos cuidados com a Covid-19

A Fundação Municipal de Saúde (FMS), por meio do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) , detectou um aumento nos casos de Covid-19 a partir da Semana Epidemiológica N° 47 (que se iniciou no dia 19/11). Diante deste aumento, a FMS alerta a população para reforçar os cuidados com a doença, como manter a vacinação em dia. Somente nas últimas 3 semanas, 110 casos foram confirmados por teste rápido de antígeno da Covid-19. “Até a presente atualização, o aumento no número de casos positivos não repercutiu em casos graves e óbitos de munícipes de Teresina”, informa Walfrido Salmito, diretor de Vigilância em Saúde da FMS. No último fim de semana, foram notificados três óbitos de pacientes com covid-19. Destes, dois casos eram de moradores do interior do estado (das cidades de Elesbão Veloso e Campo Grande do Piauí) e um do município de Bom Lugar – Maranhão. Em todos os casos, os pacientes eram portadores de comorbidades. Walfrido Salmito reforça a importância dos cuidados para evitar o contágio da covid-19. “Pedimos que, se você estiver sentindo algum sintoma gripal, que faça o uso da máscara para evitar a transmissão para outras pessoas. Além disso, mantenha a vacinação contra a covid-19 atualizada”, diz o diretor. Com a detecção de novas variantes da doença circulando o Brasil, o Ministério da Saúde recomenda uma nova dose da vacina bivalente para idosos acima dos 60 anos e pessoas imunossuprimidas a partir dos 12 anos de idade. Ela está disponível de segunda a sexta nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e também no Teresina Shopping – Edifício Garagem, estacionamento do G3 – que funciona das 13h às 19h.

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