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Ministério de Wellington Dias disponibiliza R$ 239 milhões para ajuda humanitária no Rio Grande do Sul

Governo Federal segue atuando para apoiar a população atingida pelo ciclone extratropical no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. A tragédia deixou 43 mortos, mais de 3 mil desabrigados e mais de 11 mil desalojados em 88 municípios. Neste domingo (10.09), o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, participou da comitiva federal, comandada pelo presidente da República em exercício, Geraldo Alckmin, que visitou as regiões afetadas e anunciou o repasse de R$ 239 milhões para o fornecimento de alimentos e de serviços socioassistenciais. O valor faz parte dos R$ 741 milhões já autorizados pelo Governo Federal. “Temos três desafios aqui. O primeiro era salvar vidas; buscar pessoas. Continua o trabalho hospitalar, de saúde. O segundo é reconstruir as cidades. Visitamos vários municípios. É impressionante a violência das águas. A terceira é a economia. Salvar o emprego. Recuperar a economia. Encaminhar projetos”, listou Geraldo Alckmin, durante coletiva de imprensa em Lajeado. “Já estão autorizados R$ 741 milhões nesta parceria para recuperar a região”, destacou. Do total de recursos disponibilizados pelo MDS, R$ 56,6 milhões são destinados à rede do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), ao Auxílio Abrigamento e ao fornecimento de cestas de alimentos. “Apresentamos um plano para integrar esforços do Governo Federal, dos governos estaduais, dos municípios e da sociedade para que seja possível reerguer, nos aspectos social e econômico, esta importante região do Brasil”, disse o ministro Wellington Dias. Os R$ 56,6 milhões serão distribuídos da seguinte forma: – R$ 15 milhões em repasses aos municípios para serviços, por meio da Rede SUAS, de psicólogos e de assistentes sociais, além de auxiliar com documentação para quem perdeu os documentos. Esses profissionais já estão atuando, por exemplo, no amparo às famílias das vítimas durante os velórios coletivos; – R$ 6 milhões de Auxílio Abrigamento para que os municípios possam atender, de forma emergencial, as pessoas que ficaram desabrigadas; Em situações de emergência, o MDS disponibiliza, a cada grupo de 50 pessoas, R$ 20 mil ao município para despesas de alojamento, alimentação, abrigo e provisões materiais, conforme as necessidades detectadas. O cálculo considera o valor de R$ 800 por pessoa, pago em duas etapas. São 50% mediante apresentação dos beneficiados, e outros 50% após a conferência e os procedimentos necessários. O município afetado informa quantas pessoas precisam ser atendidas de maneira emergencial e solicita o recurso. A partir desses dados, o MDS faz a transferência para o município. – R$ 15 milhões para o envio de 20 mil cestas de alimentos, kits de alimentação e apoio a cozinhas solidárias; – R$ 4,6 milhões para o Fomento Rural, que destina R$ 4,6 mil por família em recursos não reembolsáveis para estruturação de projetos produtivos, atendendo famílias pobres rurais nos municípios atingidos pelas chuvas intensas; – R$ 16 milhões em transferência fundo a fundo para municípios, valor destinado a um custeio extra para o funcionamento da Rede SUAS e do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional. Apresentamos um plano para integrar esforços do Governo Federal, dos governos estaduais, dos municípios e da sociedade para que seja possível reerguer, nos aspectos social e econômico, esta importante região do Brasil”. Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome Além desses R$ 56,6 milhões, outros R$ 125 milhões são voltados ao Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), e operacionalizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Os recursos fazem parte do Plano Brasil Sem Fome e serão destinados à compra de alimentos saudáveis e de pequenos produtores rurais ou organizações da agricultura familiar. Os alimentos serão oferecidos a quem está em abrigos, a quem é do Cadastro Único e do Bolsa Família e a cozinhas solidárias e outros equipamentos públicos que precisem desses itens para servir refeições às famílias. O valor inclui a modalidade PAA Leite, já que a região é grande produtora de leite. “As medidas atendem no momento os municípios do Rio Grande do Sul que já tiveram decreto de calamidade e apresentaram os planos de trabalho e os cadastros dos atingidos, na forma da legislação. Ainda não chegaram pedidos de Santa Catarina e do Paraná. Se recebermos pedidos de municípios desses estados, também atenderemos. A orientação do presidente da República é atender a quem precisa”, afirmou o ministro Wellington Dias. BPC e Bolsa Família Em outra frente de atuação, desta vez em parceria com o Ministério da Previdência Social, outros R$ 57,4 milhões em recursos do MDS correspondem ao valor mensal extra do Benefício de Prestação Continuada (BPC). A antecipação de uma renda extra é opcional e poderá se dar uma única vez enquanto perdurar o estado de calamidade. O valor equivale a um mês para beneficiários dos 79 municípios que já estão com decreto de calamidade reconhecido, podendo ser ampliado a partir do reconhecimento para outros municípios. O beneficiário, ou o seu representante legalmente constituído junto ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), deverá comparecer à agência bancária e preencher o “Termo de Opção” para receber uma renda mensal extra no valor do benefício. O banco efetuará o pagamento de imediato, ou terá um prazo de até cinco dias úteis para liberação do crédito, quando a opção for feita junto ao correspondente bancário. O valor de R$ 1.320 será disponibilizado na conta do (a) beneficiário (a), e o ressarcimento ocorre depois de três meses do recebimento do benefício, podendo ser dividido em até 36 parcelas fixas mensais, sem juros ou encargos. O calendário de pagamentos do BPC é de 25 de setembro a 6 de outubro, mas os beneficiários que moram em municípios listados poderão receber já no primeiro dia de pagamentos. Durante o estado de calamidade, o INSS estabelecerá o atendimento prioritário na análise e conclusão dos requerimentos de concessão inicial de benefícios previdenciários e assistenciais. O pagamento do Bolsa Família também fica liberado às famílias beneficiárias afetadas pelo ciclone logo no primeiro dia do calendário. Ou seja, no próximo dia 18, primeiro…

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MDS anuncia envio de 20 mil cestas de alimentos e repasse de recursos para municípios atenderem desabrigados após ciclone na região Sul

Para atender a população afetada pelo ciclone extratropical que atingiu os estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, anunciou nesta sexta-feira (08.09) o envio de 20 mil cestas de alimentos aos municípios atingidos, além do repasse de recursos para que os municípios possam atender, de forma emergencial, as pessoas que ficaram desabrigadas. Em situações de emergência, o MDS disponibiliza, a cada grupo de 50 pessoas, R$ 20 mil ao município, para despesas de alojamento, alimentação, abrigo e provisões materiais, conforme as necessidades detectadas. Para transferência desse recurso, o cálculo é feito contabilizando R$ 400 por pessoa, valor que pode ser dobrado (R$ 800) caso a situação de emergência se prolongue. A estimativa do Governo Federal é de que existam cerca de cinco mil desabrigados na região. “Com o reconhecimento de estado de calamidade pública, cada município precisa apresentar a relação do número de desabrigados, que nós estamos autorizados a atender a todos. Iremos repassar recursos para as prefeituras, para atender o que for necessário para quem está alojado improvisadamente”, explicou Wellington Dias. As primeiras cinco mil cestas serão enviadas já neste domingo. O Governo Federal está empenhado para fazer o que for necessário para dar as mãos a quem precisa”. Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome As ações fazem parte de uma série de medidas do MDS para auxiliar a população dos 79 municípios em estado de calamidade pública, reconhecidos pelo Governo Federal na última quinta-feira (7) por meio da Portaria nº 2.852, do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional. Entre as ações está a antecipação do pagamento do Benefício de Prestação Continuada (BPC) para 42.991 beneficiários, sendo 26.028 pessoas com deficiência e 16.963 idosos. O calendário do Bolsa Família também deixa de ser escalonado, permitindo os saques no primeiro dia de pagamentos às famílias beneficiárias afetadas. O ministro ressaltou ainda o envio de 20 mil cestas de alimentos. “As primeiras cinco mil cestas serão enviadas já neste domingo. O Governo Federal está empenhado para fazer o que for necessário para dar as mãos a quem precisa”, disse. Após reunião realizada nesta sexta-feira, o presidente da República em exercício, Geraldo Alckmin, destacou que o Governo Federal está com ações diretas e trabalhando para solucionar a situação vivida na região Sul. “Hoje nós fizemos uma reunião de avaliação e participaram dez ministérios. Levantamos o que já foi feito, as novas medidas que devem ser tomadas e a ida para o Rio Grande do Sul no próximo domingo”, contou durante a coletiva de imprensa. Antecipação do BPC Os beneficiários do BPC que moram em municípios listados tiveram a antecipação do calendário de pagamento e, também, poderão optar por uma renda equivalente ao valor do benefício. Durante o estado de calamidade, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) estabelecerá o atendimento prioritário na análise e conclusão dos requerimentos de concessão inicial de benefícios previdenciários e assistenciais. O beneficiário também pode optar por receber o valor de mais uma renda mensal do BPC. A antecipação de uma renda extra é opcional e poderá se dar uma única vez enquanto perdurar o estado de calamidade. O segurado, ou o seu representante legalmente constituído junto ao INSS, deverá comparecer à agência bancária e preencher o “Termo de Opção” para receber uma renda mensal extra no valor do benefício. O banco efetuará o pagamento de imediato, ou terá um prazo de até cinco dias úteis para liberação do crédito, quando a opção for feita junto ao correspondente bancário. O ressarcimento desse valor extra ocorre depois de três meses do recebimento do benefício e pode ser dividido em até 36 parcelas fixas mensais, sem juros. Apoio técnico A Coordenação-Geral do Serviço de Situações de Calamidades Públicas e Emergências no SUAS (CGSCPE) está prestando apoio técnico à Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social do Estado. Dado o baixo nível de acesso aos municípios devido às dificuldades de comunicação na região, o MDS está promovendo uma força-tarefa para entrar em contato com os gestores municipais das regiões atingidas. A CGSCPE/DPSE está repassando informações diariamente para Defesa Civil Nacional sobre as ações realizadas pela Secretaria Nacional de Assistência Social (SNAS), para compor o “Relatório de Operação do Sistema Federal de Proteção da Defesa Civil”. A SNAS também estará participando das reuniões diárias sobre o panorama da Situação de Emergência e Calamidade.  

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