Polícia recolhe alimentos após duas pessoas morrerem e família inteira ser hospitalizada com suspeita de envenenamento no Piauí
A Polícia Civil do Piauí investiga a morte de duas pessoas e o suposto envenenamento de uma família inteira no município de Parnaíba, Litoral do Piauí. O caso aconteceu nessa quarta-feira (1°) e nesta quinta-feira (2) a Polícia voltou a casa da família para recolher o restante do alimento que a família havia consumido antes de todos passarem mal e serem hospitalizados. Segundo o delegado Abimael Silva, da Delegacia de Homicídios Tráfico de Drogas e Latrocínio (DHTL), já foi ouvido na tarde desta quinta o casal que doou alimentos (arroz e peixes) para família. Ainda de acordo com a Polícia, o casal é conhecido na região por fazer diversas doações de cestas básicas à famílias carentes. Recentemente, o casal fez uma parceria com a colônia de pescadores e distribui peixes para dezenas de família. Ainda de acordo com a Polícia, a família, supostamente envenenada, teria consumido arroz e peixes. Porém, o arroz não foi o da doação, mas um que a família já possuía em casa. Todo o material foi recolhido e será periciado. Durantes as buscas na casa, que fica no Conjunto Dom Rufino, estava acontecendo o velório do jovem Manoel Silva, de 18 anos, que morreu ainda nessa quarta-feira (1°) após consumir o suposto alimentos envenenado. Já nesta quinta, Ígno Davi Silva, de 1 ano e 8 meses, morreu também com suspeita de envenenamento. Além dos dois, outras sete pessoas, sendo três crianças, sendo todos da mesma família, foram internadas após consumirem o mesmo alimento. Dessas, continuam internadas três crianças, identificadas pelas iniciais: L. F. de 3 anos; M. G. de 3 anos; e A. P. da S. de 11 anos; também está internada a mulher identificada como Francisca Maria Silva, de 32 anos. Outras três pessoas já tiveram alta. Francisca é mãe de duas crianças que moravam nesta mesma casa e morreram vítima de envenenamento. Esse outro caso aconteceu em agosto de 2024, quando as crianças Ulisses Gabriel, de 8 anos, e João Miguel, de 7 anos, faleceram após comerem cajus envenenados. Na época, a vizinha deles foi presa suspeita de envenenar os frutos. A Polícia Civil deve investigar se há alguma relação entre os casos.