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COREN repudia fala do diretor do HUT que culpou “crise financeira” por conta do piso da enfermagem

A crise na Saúde pública do município de Teresina já virou ação do Ministério Público do Piauí, interdições e notificação dos Sindicatos dos Médicos e, também, de Enfermeiros, e já foi até mesmo pauta de repercussão na imprensa nacional. Não é de hoje, mas os problemas se agravaram na gestão do prefeito Doutor Pessoa (Republicanos) que já mudou de secretário de Saúde pelo menos cinco vezes e os problemas não são amenizados, pelo contrário, só se agravam. A mais recente crise está no Hospital de Urgência de Teresina (HUT), onde familiares de pacientes denunciaram a morte desses por suposta ausência de medicamentos para o devido tratamento, a mesma denúncia foi reforçada pelo Sindicato dos Médicos e profissionais que atuam dentro daquela unidade de saúde, a maior no segmento da “Urgência” em todo o Piauí. Sobre a situação, a direção do HUT divulgou uma nota desmentido todos os problemas e chamando de “fake News” os relatos de pacientes e dos sindicatos, além do MP, que denunciaram o problema. Recentemente, o diretor do HUT, Ítalo Costa, foi “ainda mais longe” e culpou a “desorganização financeira” do hospital e da Fundação Municipal de Saúde (FMS), tem relação com o pagamento do piso dos enfermeiros, o que teria onerado os recursos municipais. Diante da fala “controversa” do diretor, o Coren Piaui divulgou uma nota de repúdio contra as “infelizes” declarações: NOTA DO COREN-PIAUÍ O Conselho Regional de Enfermagem do Piauí (Coren-PI) manifesta seu repúdio à declaração do presidente da Fundação Municipal de Saúde (FMS) de Teresina, Ítalo Costa, durante reunião que discutiu a grave crise enfrentada pelo Hospital de Urgência de Teresina (HUT), na última terça-feira, 12/03, conforme divulgado no Jornal Piauí TV 1, da emissora TV Clube. Ao afirmar que os problemas financeiros enfrentados pela gestão do hospital têm relação com o Piso Salarial da Enfermagem, o gestor comete um grave equívoco, uma vez que a verba complementar para pagamento do Piso é assegurada pelo Governo Federal. Entendemos que esse tipo de manifestação pode induzir a opinião pública a uma interpretação de que um direito fundamental dos profissionais de Enfermagem é responsável pelo sucateamento dos serviços oferecidos pelo HUT. Considerando que a legislação já é uma realidade, os gestores devem focar em encontrar alternativas para viabilizar o cumprimento da lei, e não assumir uma narrativa falha de culpabilização da Enfermagem por suas adversidades orçamentárias e de Gestão. O Coren-PI repudia e condena toda e qualquer manifestação contrária à boa prática da Enfermagem e aos direitos dos profissionais da categoria e da sociedade. Reafirmamos nosso compromisso de representação e luta pelos interesses da classe, a exemplo do esforço para efetivação do Piso Salarial Nacional, da Carga Horária de 30 horas Semanais e da Lei do Descanso Digno.

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CREA E COREN fazem vistoria no Hospital de Picos após incêndio na unidade

Um dia após o incêndio nas alas B e C no Hospital Regional de Picos (PI) que assustou pacientes e funcionário nessa quinta-feira (18/01), os Conselhos Estaduais de Engenharia e de Enfermagem visitaram o hospital para fiscalizar as atuais condições do local que é administrado pelo Governo do Piauí, através da Secretaria Estadual de Saúde do Piauí (Sesapi). Nesta sexta-feira (19) em Picos, Técnicos do Conselho Regional de Enfermagem (Coren-Piauí) e do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA-Piauí) fizeram uma vistoria no prédio do Hospital Regional Justino Luz.  Os técnicos foram até a ala onde funcionava a enfermaria que foi interditada depois do incêndio. Os pacientes que estavam no local foram retirados do hospital em macas e levadas até uma praça em frente a unidade de saúde. Em seguida, 42 pacientes tiveram que ser transferidas para hospitais de cidades vizinhas. A visita dos técnico fez vistorias em outros setores do hospital para uma avaliação da estrutura física. Ambos os conselheiros devem elaborar um relatório destacando a situação. No caso do CREA, o laudo deve ficar pronto em até 30 dias. Ainda sobre a visita do COREN, foi observado que nenhum dos profissionais foi atingido pelo fogo e o prazo para enfermaria voltar a funcionar deverá ser de cerca de 45 dias, durante a reforma no prédio que já foi iniciada pela Sesapi.

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