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Médico acusado de homicídio é solto seis horas após ser preso em Teresina

O médico ortopedista Albert Basílio Medeiros foi solto após passar apenas seis horas presos preventivamente na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), na zona Sul de Teresina (PI). A prisão do médico aconteceu na manhã desta quarta-feira (2) numa clínica no Centro da capital e, segundo a investigação da DHPP, ele é o principal acusado do homicídio de um morador de rua em abril de 2022. O delegado Jorge Terceiro, que preside o inquérito, lamentou a decisão e sobre a soltura do preso, destacou que a Polícia tem que cumprir a decisão judicial. “Nós recebemos essa nova decisão judicial que o magistrado teria emitido no sentido de revogar a prisão temporária, com algumas condicionantes, após um pedido feito pela defesa, e a polícia acatou”, destacou o delegado, que reforçou que apesar da soltura, a investigação sobre o caso ainda continua. Em seu depoimento, o médico teria negado a autoria e dito que as supostas testemunhas teriam se confundido com a aparência dele. Ainda segundo a investigação, a motivação do crime teria sido porque o suposto morador de rua teria quebrado o vidro do carro da vítima, uma Land Rouver, quando o veículo estava estacionado numa festa próximo ao local, horas antes. Pela manhã, em entrevista para imprensa, o coordenador da DHPP, delegado Francisco Costa, mais conhecido como Baretta, deu detalhes sobre a investigação. “O acusado cometeu o crime de forma premeditada. Era uma noite chuvosa e moradores de ruas estavam num ponto de ônibus nas proximidades da Praça João Luiz, no Centro. Ele atirou na vítima na presença de mais outras 10 pessoas que estavam lá. Antes, ele teria ofereceu R$ 400 reais para que as pessoas lá (outros moradores de rua) apontassem quem era o Cabeludo. Ele deu uma volta, e voltou oferecendo R$ 500. Depois que identificou o cabeludo, ele atirou nele, mesmo diante de várias pessoas”, reforçou o delegado Baretta. Ainda segundo Baretta, a polícia trabalha para identificar quem seria a outra pessoa que estava na companhia do médico no momento do crime.

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