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Visitas à pacientes do Hospital do Buenos Aires voltam a ser permitidas

As visitas aos pacientes internados no Hospital do Bairro Buenos Aires, na zona Norte de Teresina, voltaram a ser permitidas nesta sexta-feira (22). No início da semana, a Fundação Municipal de Saúde (FMS) comunicou que as visitas estavam suspensas após uma “onda” de casos de Covid-19 entre os profissionais da unidade de saúde. Com a nova recomendação, as visitas voltaram a ser permitidas desde que os visitantes usem máscaras. Outra recomendação é higienizar as mãos e manter a vacinação em dias. Apesar da suspensão das visitas e diagnostico positivo para alguns profissionais do hospital, não houve problemas para o atendimento à população, já que profissionais de outras unidades deram o suporte necessário.

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Teresina tem o maior índice de cobertura vacinal das capitais do Nordeste

Teresina é a capital do Nordeste com maiores índices de vacinação de 2023. Os dados são da Fundação Municipal de Saúde (FMS), com base em balanço anual lançado pelo Ministério da Saúde. Vacinas como a Pneumocócica e a primeira dose de Tríplice Viral ultrapassaram a meta de 90% de cobertura estabelecida para este ano. Ainda com base no painel do Ministério da Saúde, a capital do Piauí apresentou médias de cobertura acima das taxas nacionais para diversos imunizantes, como por exemplo a hepatite A – que apresentou taxa de 87,46% em Teresina contra 79,86% no Brasil – e a vacina pentavalente (82,14% de média em Teresina e 79,83% no Brasil). Em comparação aos anos anteriores, houve um aumento significativo nos números. Vacinas como a do rotavírus humano apresentaram aumento de mais de 10% de cobertura em comparação ao ano de 2022, com um salto de 73,34% para 83,66%. De acordo com Nádia Sapíndola, diretora de Atenção Básica da FMS, a melhora nos números é resultado de uma série de ações de melhoria nos processos de trabalho. “Tanto nossa diretoria quanto a presidência da FMS entenderam a necessidade de direcionar uma gerência para o acompanhamento das vacinas de rotina, como já fazíamos com a covid”, explica ela. A função foi atribuída à Gerência de Trabalho em Saúde da FMS. Agora, a saúde municipal mantém uma equipe exclusiva para este trabalho, com enfermeiros acompanhando as equipes de vacinadores, realizando supervisão direta, com orientações quanto ao registro de doses, atualização da rotina nas salas de vacina, calendários vacinais e registros, além de realizar trabalhos em educação em saúde. “Somente neste ano já capacitamos e atualizamos 90% dos profissionais das salas do município”, relata a gerente de Trabalho em Saúde e coordenadora de vacinação da FMS, Emanuelle Dias. Também foram desenvolvidas estratégias de busca ativa e atendimento à população por meios digitais como o whatsapp. Teresina também aderiu a estratégias nacionais, como o microplanejamento – ferramenta de trabalho que o Ministério da Saúde passou a adotar junto a estados e municípios. “Com a nova metodologia, pudemos fazer análises de cada caso e os resultados alcançados, para direcionar as ações futuras”, explica Emanuelle Dias. O trabalho foi realizado em conjunto com a Gerência de Informação em Saúde, que tem por função monitorar os dados e identificar situações em atraso, para que a FMS possa intervir com ações específicas. Além disso, houve a realização de campanhas, como a de Multivacinação, que este ano trabalhou de forma regionalizada e apresentaram boa adesão. Para Ricardo Ari, presidente da Fundação Municipal de Saúde, o excelente resultado de Teresina como a capital do Nordeste com melhor índice de vacinação é fruto do esforço e dedicação de toda a equipe da FMS. Trabalho realizado e avaliado diariamente com o objetivo de fazer o melhor. “Parabenizo todos os servidores da FMS pelo empenho e dedicação na condução da vacinação da cidade e aproveito para reforçar a importância da vacinação na prevenção de doenças. Continuaremos trabalhando para cada vez mais melhorar nossos índices”, diz Ari Ricardo. fonte: FMS

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Após três mortes em Teresina, FMS reforça importância dos cuidados com a Covid-19

A Fundação Municipal de Saúde (FMS), por meio do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) , detectou um aumento nos casos de Covid-19 a partir da Semana Epidemiológica N° 47 (que se iniciou no dia 19/11). Diante deste aumento, a FMS alerta a população para reforçar os cuidados com a doença, como manter a vacinação em dia. Somente nas últimas 3 semanas, 110 casos foram confirmados por teste rápido de antígeno da Covid-19. “Até a presente atualização, o aumento no número de casos positivos não repercutiu em casos graves e óbitos de munícipes de Teresina”, informa Walfrido Salmito, diretor de Vigilância em Saúde da FMS. No último fim de semana, foram notificados três óbitos de pacientes com covid-19. Destes, dois casos eram de moradores do interior do estado (das cidades de Elesbão Veloso e Campo Grande do Piauí) e um do município de Bom Lugar – Maranhão. Em todos os casos, os pacientes eram portadores de comorbidades. Walfrido Salmito reforça a importância dos cuidados para evitar o contágio da covid-19. “Pedimos que, se você estiver sentindo algum sintoma gripal, que faça o uso da máscara para evitar a transmissão para outras pessoas. Além disso, mantenha a vacinação contra a covid-19 atualizada”, diz o diretor. Com a detecção de novas variantes da doença circulando o Brasil, o Ministério da Saúde recomenda uma nova dose da vacina bivalente para idosos acima dos 60 anos e pessoas imunossuprimidas a partir dos 12 anos de idade. Ela está disponível de segunda a sexta nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e também no Teresina Shopping – Edifício Garagem, estacionamento do G3 – que funciona das 13h às 19h.

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FMS monitora carrapato transmissor da febre maculosa em Teresina

O Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (Cievs) de Teresina realizou hoje (09) reunião para definição do fluxo de febre maculosa no município. Motivado pela notificação recente de suspeita de febre maculosa em humanos na capital, o Núcleo de Controle de Roedores e Vetores (NCRV) da Gerência de Zoonoses (GEZOON) da FMS promoveu estudo de campo a fim detectar a presença do carrapato transmissor e da bactéria causadora da doença em Teresina. Embora nenhum caso humano de febre maculosa tenha sido confirmado em Teresina, vários carrapatos foram coletados em vários pontos da cidade. Os carrapatos foram encaminhados para a Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ-RJ) para identificação da espécie e testagem. Os testes foram negativos para a presença da bactéria causadora da febre maculosa (Rickettsia rickettsii). Entretanto, os carrapatos coletados no bairro São Joaquim e na avenida Raul Lopes foram identificados como sendo o “carrapato-estrela” (espécie Amblyomma sculptum) – potencialmente transmissor da febre maculosa. O material genético da bactéria causadora da doença não foi detectado nos carrapatos nem nos animais hospedeiros, mas amostras de sangue de três cavalos do bairro Pedra Mole mostraram indicadores laboratoriais de contato prévio com a bactéria Rickettsia rickettsii (anticorpos da classe IGG),segundo informações do Cievs. Até o presente, foram notificados 18 casos humanos suspeitos de febre maculosa em residentes em Teresina – mas nenhum foi confirmado (16 casos foram descartados e dois permanecem sob investigação). Entretanto, a identificação do carrapato transmissor e a presença de anticorpos no sangue de alguns equídeos na cidade acende um alerta para a possibilidade de introdução e transmissão da doença no estado, reforça Walfrido Salmito, diretor de Vigilância em Saúde da FMS. A febre maculosa é transmitida pelo carrapato-estrela ou micuim, caso esteja infectado pela bactéria Rickettsia rickettsii. O carrapato-estrela não é o carrapato comum, que encontramos geralmente em cachorros. A espécie transmissora da doença pode ser encontrada em animais de grande porte (bois, cavalos, etc.), cães, aves domésticas, gambás, coelhos e especialmente, na capivara, explica Salmito A FMS reforça as seguintes orientações como medidas de prevenção à doença: 1) Para se proteger e facilitar a visualização dos carrapatos é muito importante que as pessoas, quando entrarem em locais de mata, estejam de calça e camisa compridas e claras e, preferencialmente, de botas. A parte inferior da calça deve ser posta dentro das botas e lacrada com fitas adesivas. Se possível, as pessoas devem evitar caminhar em áreas conhecidamente infestadas por carrapatos e, a cada duas horas, verificar se há algum deles preso ao seu corpo. Quanto mais depressa o carrapato for retirado, menores os riscos de infecção. Ao retirar um carrapato, não se deve esmagá-lo com as unhas. Com o esmagamento, pode haver liberação das bactérias que têm capacidade de penetrar através de pequenas lesões na pele. Também se deve forçar o carrapato a se soltar encostando agulha ou palito de fósforo quente. O estresse faz com que ele libere grande quantidade de saliva, o que aumenta as chances de transmissão das bactérias transmissoras da doença. Os carrapatos devem ser retirados com cuidado, por meio de uma leve torção, para que sua boca solte a pele. Existem também repelentes com concentrações maiores do produto químico DEET (N-N-dietil-meta-toluamida), que são eficientes contra mosquitos e carrapatos; 2) Se você tem o hábito de levar o seu cão para viajar para áreas rurais, tome cuidado para que ele não se torne reservatório da febre maculosa quando você retornar para a sua cidade. Os cães, muitas vezes, não apresentam nenhum sintoma da doença; 3) Para quem mora nas regiões rurais, é importante evitar que os animais domésticos fiquem em locais sujos e com muito mato. Reserve um local limpo, ventilado e observe se há algum carrapato nas patas, orelhas ou no restante do corpo do cão, principalmente aos sinais de coceira. Deve-se realizar higienização dos cães com banhos semanais. Para equídeos (equinos, muares e asininos ) procurar assistência veterinária para o tratamento adequado para o controle do carrapato. Uma medida eficaz que também evita a proliferação dos carrapatos, é aparar o gramado rente ao solo uma vez por ano na época das águas, de preferência com roçadeira mecânica. Com o capim baixo, os ovos ficarão expostos ao sol e não vingarão, quebrando-se o ciclo do parasita; 4) Para haver transmissão da doença, o carrapato infectado precisa ficar pelo menos quatro horas fixado na pele das pessoas. Os carrapatos mais jovens e de menor tamanho são os mais perigosos, porque são mais difíceis de serem vistos. Não existe transmissão da doença de uma pessoa para outra.

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