Tag: inundação

Rios ultrapassam cota de inundação e preocupam moradores no Norte do Piauí

Em decorrência das fortes chuvas observadas na noite de ontem e madruga deste domingo (07/04) em grande parte da porção norte da bacia do Parnaíba, tem-se o rio Marathaoan já acima da cota de Inundação na cidade de Barras/PI e o rio Longá também em cota de Inundação em Esperantina/PI, enquanto o rio Parnaíba se encontra em situação de Alerta na cidade de Luzilândia/PI. Nas demais cidades a situação atual é de normalidade. A tendência de momento é que os rios monitorados permaneçam em elevação nas próximas horas, com exceção do rio Parnaíba em  Floriano/PI – Barão de Grajaú/MA. Assim, deve ser agravada a situação de inundação em Barras/PI e Esperantina, e os demais pontos monitorados devem manter seu status atual. A Companhia Hidroelétrica do São Francisco – CHESF continua praticando a defluência da Barragem de Boa Esperança na casa de 800 m³/s. Em Floriano/PI – Barão de Grajaú/MA, a cota atual do rio Parnaíba é de 4,72 m, abaixo da cota de Atenção (5,50 m), devendo reduzir o seu nível nas próximas 8 h, com cota prevista de 4,53 m, portanto permanecendo em condição de normalidade. Em Timon/MA – Teresina/PI, o nível atual do rio Parnaíba é de 4,56 m, abaixo da cota de Atenção (4,90 m), devendo continuar em elevação nas próximas 8 h, podendo evoluir para cotas no entorno de 4,78 m, mantendo-se em situação de normalidade. Na cidade de Coelho Neto/MA a cota atual do rio Parnaíba é de 6,16 m, em condição de normalidade, com o rio apresentando tendência de momento de estabilidade seguida de elevação. É previsto que o nível do rio chegue a valores próximos de 6,30 m nas próximas 16 horas, mantendo sua situação atual. Com relação à Luzilândia/PI, a cota atual do rio Parnaíba é de 5,38 m, já 38 cm acima da cota de Alerta (5,00 m), com a tendência de momento do rio apresentar pequena elevação nas próximas 12 h, com nível previsto da ordem de 5,40 m, continuando em situação de Alerta. A cota atual do rio Poti, aferida na estação Fazenda Cantinho II (3478900), localizada em Teresina/PI, é de 6,23 m. O rio está em ascensão, mas já perdendo ritmo de subida, devendo sofrer uma elevação para valores da ordem de 6,26 m nas próximas 10 horas, conservando a atual condição de normalidade. Em Barras/PI, o nível do rio Marathaoan no momento é de 4,43 m, 23 cm acima da cota de Inundação (4,20 m). É previsto que o rio continue em elevação nas próximas 8 h. Caso não sejam observadas chuvas intensas é previsto que o nível do rio se eleve para valores da ordem de 4,46 m. Já o rio Longá em Esperantina/PI tem cota atual de 7,56 m, 16 cm acima da cota de Inundação (7,40 m). A tendência de momento é que o rio se mantenha em ascensão nas próximas horas, devendo chegar a valores no entorno de 7,65 m, continuando em situação de Inundação. Tendo em vista o quadro atual, solicita-se que os órgãos de salvaguarda mantenham as medidas de remediação em Barras/PI e intensifiquem sua atuação em Esperantina/PI. Quanto à Luzilândia/PI, é importante que os órgãos competentes se mantenham de prontidão, acompanhando a evolução do quadro hidrológico. Informamos que o SGB continuará monitorando a situação hidrológica da bacia, mantendo os órgãos competentes e a sociedade devidamente informados. Lembramos, ainda, que os dados gerados podem ser acessados livremente em http://www.sgb.gov.br/sace/parnaiba. As previsões apresentadas neste Boletim são baseadas em modelos hidrológicos e estão sujeitas às incertezas inerentes aos mesmos. Os dados hidrológicos utilizados neste Boletim são provenientes da Rede Hidrometeorológica Nacional de responsabilidade da Agência Nacional de Águas (ANA), operada pelo Serviço Geológico do Brasil (SGB). Veja Boletim, abaixo: BoletimParnaiba_07_04_24_22_00h

Barras, Destaque1, Esperantina, Municípios

Inundação transforma avenida em ‘rio’ e local vira point de pescaria em Teresina (PI)

A capital do Piauí, Teresina, é uma das cidades que há décadas sofre com os problemas de drenagem urbana. A cidade, conhecida com “mesopotâmia” do Nordeste, é “banhada” por dois Rios, o Parnaíba e o Poti, que recebem vários riachos afluentes em plena zona Urbana do município. Com isso, sem as devidas obras de urbanização e drenagem, aliados a desordenada ocupação urbana, tem sido comum ver pela cidade avenida se transformando em riachos “caudalosos” em várias avenidas. É o que está acontecendo na avenida Celso Pinheiro, na região do bairro Grande Dirceu, zona Sudeste de Teresina (PI). Quem tentar passar por lá, até porque devido ao nível da água que se acumula só estão conseguindo trafegar carros grandes, poderá se deparar com figuras pouco comum para aquela região, os pescadores. Tá na rede: ‘Confira o vídeo da pescaria’ Isso mesmo, com a agua corrente passando sobre a avenida, alguns pescadores estão usando tarrafas (redes de pescas) para garantir o almoço, a janta e, pela quantidade, de peixes fisgados a Semana Santa desse pessoal já tá mais que garantida. E não é história de pescador não, por lá, a pescaria tá a todo vapor e já caíram nas redes, literalmente, pois há vários vídeos sendo compartilhados nas redes sociais mostrando que a “avenida tá pra peixe”. “Tem sido boa a pescaria, aqui é só colocar a rede, porque a água é corrente e o peixe desce na correnteza para essas manilhas. Há, o peixe é pra meu consumo”, diz o pescador, que prefere não se identificar. Vale destacar que o período da piracema no Brasil em 2024 vai até o dia 29 de fevereiro, até esta data é proibido pescaria em locais públicos para fins comerciais (comercialização). Já para consumo próprio, não há restrições. Segundo o relatório do Plano Municipal de Saneamento Básico da Prefeitura de Teresina, ainda de 2013, o local onde há o “alagamento”, na verdade é um leito natural da sub-bacia hidrográfica PD11 – que inicia na zona Leste de Teresina, passando pelo local o Riacho Itararé. O local é inclusive tema de constantes ações que buscam a preservação do Riacho, tendo sido inclusive tema de reunião no Ministério Público do Piauí que buscam uma melhor operacionalização de sistemas de macrodrenagem para escoamento de águas pluviais de Teresina. (Veja!)

Destaque3, Meio Ambiente