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Vereadora de Teresina é presa pela Polícia Federal por suspeitas de ligações com facção criminosa

A vereadora de Teresina (PI), Tatiana Medeiros (PSB), foi presa na manhã desta quinta-feira (3) em seu apartamento na zona Leste da capital. A prisão foi realizada pela Polícia Federal (PF) em cumprimento a um mandado de prisão expedido pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Piauí. Segundo a PF, a investigação contra a parlamentar decorre de suposto envolvimento da parlamentar com organizações criminosas que teriam financiado a sua campanha eleitoral nas eleições de 2024, quando a parlamentar foi eleita com 2.925 votos. No período eleitoral, a PF chegou a apreender R$ 100 mil na sede da Associação que é coordenada pela vereadora, além disso, o namorado da parlamentar, identificado como Alandilson Cardosos Passos, foi preso em Minas Gerais (MG) sob a suspeita de integrar uma facção criminosa. A prisão dele ocorreu em novembro de 2024 e ele permanece preso desde então. VEJA NOTA DA PF A Polícia Federal deflagrou, nesta quinta-feira (3/4), a segunda fase da Operação Escudo Eleitoral, com o objetivo de combater a atuação de facções criminosas no processo eleitoral das Eleições municipais de 2024. Policiais Federais cumprem oito mandados judiciais, sendo dois mandados de prisão preventiva, três de busca e apreensão e três de afastamento de função pública como vereadora e de cargos em comissão ocupados por investigados da Câmara Municipal de Teresina, da Assembleia Legislativa e da Secretaria de Estado de Saúde do Piauí. As ordens judiciais, cumpridas na capital piauiense e na cidade de Timon/MA, foram expedidas pelo 1º Juízo de Garantias da Justiça Eleitoral no Piauí. A investigação, iniciada após a divulgação dos resultados das Eleições 2024, identificou elementos que apontaram vínculo entre candidata eleita ao cargo de vereadora na capital piauiense e expoente de facção criminosa violenta com grande atuação no estado. Há indícios de que a campanha eleitoral da parlamentar foi custeada com recursos ilícitos oriundos de facção criminosa, bem como de desvios de recursos públicos de uma instituição não governamental. Além das medidas judiciais citadas, o Juízo Eleitoral determinou a suspensão das atividades da ONG, com o consequente impedimento de receber qualquer novo aporte de recursos, e a proibição dos suspeitos afastados de suas funções de frequentarem os locais que trabalhavam e de manter contato com outros servidores. Durante a deflagração, foi realizada ainda a prisão de uma pessoa que se encontrava com mandado de prisão preventiva em aberto. NOTA DA CÂMARA A Câmara Municipal de Teresina informa que o Procurador-Geral da Casa, Dr. Pedro Rycardo Couto, concederá entrevista coletiva aos profissionais de imprensa para tratar da ação policial que resultou na prisão preventiva da vereadora Tatiana Medeiros na manhã desta quinta-feira (03). A coletiva será realizada às 10h30, no Plenarinho da CMT.

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PF realiza operação contra contrabando de mercadorias no Piauí e prende policiais militares

A Polícia Federal, com o apoio da Receita Federal do Brasil e da Polícia Militar do Piauí, através de sua Corregedoria, deflagrou, nesta quinta-feira (23/1), a Operação Conexão Cajueiro, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa transnacional estruturada com a finalidade de internalizar mercadorias estrangeiras em território brasileiro por meio de portos clandestinos localizados em Cajueiro da Praia/PI, no estuário formado pelos rios Timonha e Ubatuba. Foram mobilizados mais de 80 policiais federais para o cumprimento de 29 mandados judiciais, sendo sete mandados de prisão preventiva, incluindo a prisão de dois policiais militares, e 22 mandados de busca e apreensão. As ordens judiciais, expedidas pela 1ª Vara Federal da Seção Judiciária do Estado do Piauí, foram cumpridas nos municípios de Parnaíba/PI, Cajueiro da Praia/PI, Teresina/PI, Chaval/CE, Sobral/CE, Peritoró/MA, Santa Inês/MA, Abaetetuba/PA e São Paulo/SP. Uma informação repassada ao Piauí Na Net diz que um cabo da Polícia Militar do Piauí foi preso num condomínio na avenida Barão de Castelo Branco, próximo ao viaduto da Higino Cunha, região do bairro Cristo Rei. O Militar é suspeito de integrar a quadrilha especializada em contrabando de cigarros. A Justiça Federal determinou ainda o sequestro de bens e valores de quantia superior a R$ 250 milhões, valor aproximado das movimentações financeiras identificadas até o momento que possuem relação com os fatos em apuração. A investigação teve início a partir da apuração do homicídio de um dos líderes da organização criminosa, ocorrido no município de Cajueiro da Praia/PI, no ano de 2022, cuja principal motivação decorre de disputas pelo controle dos negócios ilegais. A polícia identificou que o homem assassinado era o responsável pelas operações de descarregamento de embarcações e de transbordo de mercadorias para caminhões, que as transportavam até o seu próximo destino. O trabalho investigativo revelou ainda que o esquema criminoso contava com um “prático”, que era responsável por conduzir as embarcações de um certo ponto da região da costa litorânea até os portos onde eram realizados o descarregamento e transbordo da carga. No decorrer das apurações, foram realizadas diversas apreensões de caminhões e embarcações utilizados no transporte das mercadorias, dentre elas cigarros cuja venda é proibida no país e produtos de marcas conhecidas com indícios de falsificação, internalizadas no país a partir dos portos clandestinos situados no município de Cajueiro da Praia/PI. Além de produtos estrangeiros falsificados, foram apreendidos dois fuzis sem numeração de série. Os investigados poderão responder pelos crimes de organização criminosa, contrabando, descaminho e lavagem de dinheiro.

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PF investiga financiamento de candidatura por facções criminosas

A Polícia Federal deflagrou, nesta terça-feira (17/12), a Operação Escudo Eleitoral, com o objetivo investigar a atuação de facções criminosas no processo eleitoral das Eleições municipais de 2024. As investigações tiveram início logo após a divulgação dos resultados das Eleições, quando surgiram indícios de estreito vínculo entre candidato eleito ao cargo de vereador na capital piauiense e possível liderança de facção criminosa.   Em razão da gravidade dos fatos e celeridade na atuação da Polícia Federal e do 1º Juízo de Garantias do Núcleo I da Justiça Eleitoral no Piauí, estão sendo cumpridos quatro mandados judiciais de busca e apreensão em endereços vinculados aos investigados em Teresina/PI. A investigação apura indícios de crimes de lavagem de dinheiro vinculados à organização criminosa, com potencial de comprometer a integridade do processo democrático, sendo investigado o financiamento de campanha eleitoral através de recursos provenientes de ORCRIM. Os materiais apreendidos serão analisados e subsidiarão a continuidade das investigações, que seguem sob sigilo judicial.

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PF desarticula organização criminosa especializada em fraude previdenciária

A Polícia Federal deflagrou, nesta terça-feira (3/12), a Operação Scarface, com o fim de desarticular organização criminosa especializada na concessão fraudulenta de benefícios de aposentadoria por idade rural e salário maternidade rural, mediante a falsificação e o uso de documentos públicos. Policiais federais cumprem cinco mandados judiciais de busca e apreensão nos municípios de Teresina/PI, Piripiri/PI e Codó/MA. As ordens judiciais foram expedidas pelo Juízo da 1ª Vara Federal da capital piauiense. A operação policial decorre de investigação desenvolvida no âmbito da Força Tarefa Previdenciária no Estado do Piauí, integrada pela Polícia Federal e pela Coordenação Geral de Inteligência da Previdência Social (CGINP/MPS).   A investigação teve origem a partir da análise do material apreendido na Operação Bússola (deflagrada em 2021), tendo sido identificada uma nova Organização Criminosa composta por um ex-servidor e quatro servidores do INSS.   Requerimentos de benefícios eram instruídos com documentos falsos e direcionados indevidamente para servidores concessores do grupo criminoso, os quais concediam os benefícios mediante fraude.   No decorrer das investigações, já foram identificados 176 benefícios de aposentadoria por idade rural e salário maternidade rural com indícios de fraude, os quais já causaram um prejuízo efetivo ao INSS superior a R$ 73 milhões em valores já sacados.   A Justiça Federal também determinou o bloqueio das contas dos investigados, a suspensão da função pública para os servidores públicos envolvidos e a imediata revisão administrativa dos 176 benefícios fraudados.   Os envolvidos poderão responder pelos crimes de estelionato qualificado, organização criminosa, falsidade ideológica, uso de documento falso, corrupção ativa, corrupção passiva, além de outros que possam ser identificados ao logo do processo investigatório.

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PF desarticula esquema criminoso contra a Caixa Econômica Federal

A Polícia Federal deflagrou, nesta quinta-feira (28/11/), a Operação Bazófia, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa especializada em fraudes envolvendo Auxílio Emergencial e operações bancárias eletrônicas contra a Caixa Econômica Federal, além de outras práticas ilícitas que seguem em apuração. Cerca de 90 policiais federais foram mobilizados para cumprir 14 mandados de prisão e 19 mandados de busca e apreensão nas cidades Teresina/PI e Bacabal/MA. Todas as ordens judiciais foram expedidas pela 1ª Vara Federal da Seção Judiciária do Piauí. As investigações indicam que os membros da organização acessavam as contas de beneficiários do Auxílio Emergencial para efetuar pagamentos de boletos bancários, esvaziando assim os recursos das vítimas. Os valores desviados eram transferidos por meio de várias transações para outras contas, até serem direcionados a contas de “laranjas”, utilizadas para saques ou depósitos. Há indícios de que os investigados também praticavam outras fraudes bancárias e faziam uso de outros benefícios sociais do governo. Foi identificado ainda um esquema de lavagem de dinheiro, operado por meio de empresas de fachada, no qual os recursos eram empregados na aquisição de bens com o objetivo de disfarçar sua origem ilícita. O valor do prejuízo causado pela organização criminosa ainda está sendo apurado, devido à complexidade do esquema e à variedade de fraudes identificadas, que incluem não apenas crimes relacionados ao Auxílio Emergencial. No entanto, é possível afirmar que os valores desviados são expressivos, com base no padrão de vida ostentado pelos investigados e nos veículos de luxo utilizados pelos membros da organização. Os investigados poderão responder pelos crimes de organização criminosa, furto qualificado, lavagem de dinheiro e invasão de dispositivo eletrônico, além de outros que venham a ser constatados no decorrer do processo investigativo. A Operação Bazófia foi deflagrada dentro do bojo da Operação Não Seja um Laranja, promovida pela Polícia Federal em âmbito nacional, e seu nome provém da ostentação demonstrada pelos investigados em suas redes sociais.

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PF desarticula esquema de fraude milionária contra desvio de R$ 20 milhões na Caixa no Piauí

Na manhã desta quarta-feira (6/11), a Polícia Federal deflagrou a Operação Smart Fake, com o objetivo de desarticular grupo criminoso responsável por fraudar operações de crédito para pessoas jurídicas junto à Caixa Econômica Federal. Mais de 50 policiais federais cumprem 16 mandados judiciais, sendo quatro mandados de prisão temporária e 12 de busca e apreensão em Teresina/PI, Pedro II/PI e Timon/MA, além do sequestro de bens dos investigados. As ordens judiciais foram expedidas pela 3ª vara da Justiça Federal da capital piauiense. A investigação começou após a denúncia de um empresário de Teresina, que relatou a solicitação de um crédito fraudulento em nome de sua empresa, intermediado por um terceiro, com faturamento falsificado e sem intenção de pagamento. A partir da identificação do intermediário, foram descobertos outros contratos irregulares, firmados desde 2022. Além da falta de pagamento dos empréstimos contraídos pelas empresas junto à Caixa, foram detectadas movimentações suspeitas em suas contas, e vários CNPJs estavam baixados ou inaptos na Receita Federal após o uso do crédito. Durante a investigação, foram identificados 179 contratos suspeitos, firmados com 115 CNPJs diferentes. Algumas empresas se destacaram pelo volume de empréstimos inadimplentes, acima de R$ 800 mil por CNPJ. O prejuízo total aos cofres públicos ultrapassa R$ 20 milhões. Os envolvidos podem responder pelos crimes de estelionato qualificado, organização criminosa, falsificação de documentos, além de outros que venham a ser identificados no decorrer da investigação.

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PF desarticula esquema criminoso milionário de fraudes previdenciárias

A Polícia Federal deflagrou, em ação conjunta com a Coordenação Geral de Inteligência da Previdência Social (CGINP), na manhã desta quinta-feira (24/10), a Operação El Camino para combater organização criminosa interestadual, com atuação nos estados do Piauí e Maranhão, especializada na prática de fraudes previdenciárias com saques de benefícios de titulares fictícios e pessoas já falecidas. Policiais federais cumprem sete mandados judiciais, sendo três mandados de prisão temporária e quatro de busca e apreensão em Caxias/MA e Pedreiras/MA. As ordens judiciais foram expedidas pelo Juízo da 3ª Vara Federal da capital piauiense. A investigação teve origem a partir de uma prisão em flagrante em Teresina para apurar o uso de documentos falsos, bem como saque indevido de benefícios previdenciários e assistenciais. Os documentos pessoais fraudados eram utilizados para realizar prova de vida e saques indevidos de benefícios junto ao INSS e às instituições bancárias. O grupo criminoso também agrupava e transportava idosos falsários até as agências bancárias para efetuar os saques indevidos dos benefícios. Foi possível identificar 314 benefícios atrelados ao esquema, sendo que em 108 deles já foi confirmada fraude. O montante do prejuízo efetivado ao INSS referente aos saques indevidos totaliza mais de R$ 10 milhões. A operação, ainda, evitou desvios de recursos públicos na ordem de R$ 44 milhões. Os envolvidos poderão responder pelos crimes de estelionato, organização criminosa, falsidade ideológica e uso de documento falso, além de outros que possam ser identificados ao logo do processo investigatório.

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Operação da PF no Piauí desarticula fraude em vestibular online de medicina

A Polícia Federal deflagra na manhã desta quarta-feira (16/10) a 4ª fase da Operação Passe Livre, no Pará, Piauí, São Paulo e Tocantins. O objetivo é desarticular esquema criminoso responsável por fraudar vestibulares para ingresso em cursos de medicina de faculdades particulares. Grupo resolvia prova para candidatos pelo custo de R$ 2 mil. A investigação é desdobramento das fases anteriores da Operação Passe Livre (deflagrada em fevereiro) que desvendou fraudes ao Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) de 2022 e 2023. Durante a análise dos materiais apreendidos foram identificados, até agora, 63 investigados e provas fraudadas em quatro Estados da Federação. A fraude consistia em burlar o sistema de segurança das provas de vestibulares online de várias faculdades de medicina, permitindo, por exemplo, que terceiros tivessem acesso às questões das provas. Em outros casos, um dos investigados realizava as provas no lugar dos beneficiários da fraude. Foram identificadas situações em que o grupo chegou a fraudar provas para nove candidatos simultaneamente, utilizando-se de vários associados para resolver as questões da prova. Restou confirmado – através de comprovantes de transferências bancárias – pagamentos relativos à compra da resolução das questões das provas. Os valores pagos pela realização das fraudes eram divididos entre os responsáveis por resolver ilicitamente as questões das provas. Até o presente momento, restou evidenciada a associação de mais de 30 investigados para, criminosamente, realizar as provas no lugar de terceiros ou fornecer as respostas para inserção nos sistemas. O caso chama a atenção pela expertise e facilidade encontrada pelos criminosos em burlar os sistemas de segurança das provas online de vestibulares de medicina de várias faculdades. Diante da repercussão nacional e da necessidade de repressão uniforme, foi exarada autorização do Ministro da Justiça e Segurança Pública para que a Polícia Federal investigasse o fato criminoso. Se confirmada a hipótese criminal, os envolvidos poderão responder pelos crimes de estelionato, associação criminosa, falsidade ideológica, uso de documento falso, além de outros que possam ser identificados ao longo da investigação. O nome “Passe Livre” faz alusão à facilidade para a concretização da fraude.

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Polícia Federal apreende cerca de R$ 150 mil e prende quatro pessoas durante comício eleitoral em Teresina

A Polícia Federal realizou a apreensão de cerca de R$ 150 ml na noite dessa quinta-feira (3) e prendeu quatro pessoas em flagrante durante um comício eleitoral no clube de Cabos e Soldados da Polícia Militar, na zona Sul de Teresina (PI). No local estava sendo realizado o comício do candidato a vereador Érico da Luta, do partido Avante. Ele é conhecido na cidade por ser presidente de uma cooperativa de transporte por aplicativo. Segundo a PF, 10 pessoas foram conduzidas e quatro permanecem presas pelo crime de lavagem de dinheiro e compra de votos. De acordo com a Polícia, os eleitores no local eram a maioria motorista de aplicativo e cada um recebia de R$ 100 a R$ 200 para adesivarem seus veículos, sendo que no local haviam pelo menos 300 pessoas. A Polícia Federal ressaltou que a legislação eleitoral proíbe a divulgação de propaganda eleitoral em prédios públicos e veículos considerados públicos, o que é o caso dos carros por aplicativo, que exercem um serviço que é considerado público. A PF destacou que tem o canal Comunica PF (acesse aqui) onde a população pode fazer denúncias. Em todo o Brasil são 118 foram conduzidas para prestarem esclarecimentos, já no Piauí são pelo menos 70 casos em investigação e quatro pessoas presas por crimes eleitorais. Nossa reportagem tentou contato com o candidato e o partido citado, mas ainda não conseguiu retorno.

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PF desarticula esquema milionário de fraudes previdenciárias no Piauí

A Polícia Federal, em ação conjunta com a Coordenação Geral de Inteligência da Previdência Social (CGINP), deflagrou nesta segunda-feira (16/9), a Operação Nobody para desarticular esquema criminoso especializado na prática de fraudes previdenciárias com saques de benefícios de titulares fictícios e pessoas já falecidas. Policiais federais cumprem cinco mandados judiciais, sendo três mandados de prisão temporária e dois de busca e apreensão em Teresina/Pl. As ordens judiciais foram expedidas pelo Juízo da 3ª Vara Federal da capital piauiense. A investigação teve origem a partir de uma operação realizada pelo Grupo de Repressão ao Crime Organizado – Greco da Polícia Civil do Piauí, em 2019, contra um grupo criminoso que atuava na falsificação de documentos de identidade em Teresina. Os documentos pessoais fraudados eram utilizados para solicitar Benefício de Prestação Continuada da Lei Orgânica da Assistência Social- BPC-LOAS junto ao INSS. Um dos investigados saca mensalmente benefício de pessoa fictícia e inclusive já havia sido preso em flagrante anteriormente pela PF, no momento em que tentava sacar outro tipo de auxílio. Até o momento, a investigação identificou 107 benefícios atrelados ao esquema, dos quais em 37 há comprovado recebimento pós óbito ou indícios/fraude referentes a pessoa fictícia. O prejuízo decorrente desses benefícios com fraude confirmada é superior a R$ 2,5 milhões aos cofres públicos. Os envolvidos poderão responder pelos crimes de estelionato, associação criminosa, falsidade ideológica e uso de documento falso, além de outros que possam ser identificados ao logo do processo investigatório.

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