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PF investiga financiamento de candidatura por facções criminosas

A Polícia Federal deflagrou, nesta terça-feira (17/12), a Operação Escudo Eleitoral, com o objetivo investigar a atuação de facções criminosas no processo eleitoral das Eleições municipais de 2024. As investigações tiveram início logo após a divulgação dos resultados das Eleições, quando surgiram indícios de estreito vínculo entre candidato eleito ao cargo de vereador na capital piauiense e possível liderança de facção criminosa.   Em razão da gravidade dos fatos e celeridade na atuação da Polícia Federal e do 1º Juízo de Garantias do Núcleo I da Justiça Eleitoral no Piauí, estão sendo cumpridos quatro mandados judiciais de busca e apreensão em endereços vinculados aos investigados em Teresina/PI. A investigação apura indícios de crimes de lavagem de dinheiro vinculados à organização criminosa, com potencial de comprometer a integridade do processo democrático, sendo investigado o financiamento de campanha eleitoral através de recursos provenientes de ORCRIM. Os materiais apreendidos serão analisados e subsidiarão a continuidade das investigações, que seguem sob sigilo judicial.

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PF desarticula organização criminosa especializada em fraude previdenciária

A Polícia Federal deflagrou, nesta terça-feira (3/12), a Operação Scarface, com o fim de desarticular organização criminosa especializada na concessão fraudulenta de benefícios de aposentadoria por idade rural e salário maternidade rural, mediante a falsificação e o uso de documentos públicos. Policiais federais cumprem cinco mandados judiciais de busca e apreensão nos municípios de Teresina/PI, Piripiri/PI e Codó/MA. As ordens judiciais foram expedidas pelo Juízo da 1ª Vara Federal da capital piauiense. A operação policial decorre de investigação desenvolvida no âmbito da Força Tarefa Previdenciária no Estado do Piauí, integrada pela Polícia Federal e pela Coordenação Geral de Inteligência da Previdência Social (CGINP/MPS).   A investigação teve origem a partir da análise do material apreendido na Operação Bússola (deflagrada em 2021), tendo sido identificada uma nova Organização Criminosa composta por um ex-servidor e quatro servidores do INSS.   Requerimentos de benefícios eram instruídos com documentos falsos e direcionados indevidamente para servidores concessores do grupo criminoso, os quais concediam os benefícios mediante fraude.   No decorrer das investigações, já foram identificados 176 benefícios de aposentadoria por idade rural e salário maternidade rural com indícios de fraude, os quais já causaram um prejuízo efetivo ao INSS superior a R$ 73 milhões em valores já sacados.   A Justiça Federal também determinou o bloqueio das contas dos investigados, a suspensão da função pública para os servidores públicos envolvidos e a imediata revisão administrativa dos 176 benefícios fraudados.   Os envolvidos poderão responder pelos crimes de estelionato qualificado, organização criminosa, falsidade ideológica, uso de documento falso, corrupção ativa, corrupção passiva, além de outros que possam ser identificados ao logo do processo investigatório.

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PF desarticula esquema criminoso contra a Caixa Econômica Federal

A Polícia Federal deflagrou, nesta quinta-feira (28/11/), a Operação Bazófia, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa especializada em fraudes envolvendo Auxílio Emergencial e operações bancárias eletrônicas contra a Caixa Econômica Federal, além de outras práticas ilícitas que seguem em apuração. Cerca de 90 policiais federais foram mobilizados para cumprir 14 mandados de prisão e 19 mandados de busca e apreensão nas cidades Teresina/PI e Bacabal/MA. Todas as ordens judiciais foram expedidas pela 1ª Vara Federal da Seção Judiciária do Piauí. As investigações indicam que os membros da organização acessavam as contas de beneficiários do Auxílio Emergencial para efetuar pagamentos de boletos bancários, esvaziando assim os recursos das vítimas. Os valores desviados eram transferidos por meio de várias transações para outras contas, até serem direcionados a contas de “laranjas”, utilizadas para saques ou depósitos. Há indícios de que os investigados também praticavam outras fraudes bancárias e faziam uso de outros benefícios sociais do governo. Foi identificado ainda um esquema de lavagem de dinheiro, operado por meio de empresas de fachada, no qual os recursos eram empregados na aquisição de bens com o objetivo de disfarçar sua origem ilícita. O valor do prejuízo causado pela organização criminosa ainda está sendo apurado, devido à complexidade do esquema e à variedade de fraudes identificadas, que incluem não apenas crimes relacionados ao Auxílio Emergencial. No entanto, é possível afirmar que os valores desviados são expressivos, com base no padrão de vida ostentado pelos investigados e nos veículos de luxo utilizados pelos membros da organização. Os investigados poderão responder pelos crimes de organização criminosa, furto qualificado, lavagem de dinheiro e invasão de dispositivo eletrônico, além de outros que venham a ser constatados no decorrer do processo investigativo. A Operação Bazófia foi deflagrada dentro do bojo da Operação Não Seja um Laranja, promovida pela Polícia Federal em âmbito nacional, e seu nome provém da ostentação demonstrada pelos investigados em suas redes sociais.

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PF desarticula esquema de fraude milionária contra desvio de R$ 20 milhões na Caixa no Piauí

Na manhã desta quarta-feira (6/11), a Polícia Federal deflagrou a Operação Smart Fake, com o objetivo de desarticular grupo criminoso responsável por fraudar operações de crédito para pessoas jurídicas junto à Caixa Econômica Federal. Mais de 50 policiais federais cumprem 16 mandados judiciais, sendo quatro mandados de prisão temporária e 12 de busca e apreensão em Teresina/PI, Pedro II/PI e Timon/MA, além do sequestro de bens dos investigados. As ordens judiciais foram expedidas pela 3ª vara da Justiça Federal da capital piauiense. A investigação começou após a denúncia de um empresário de Teresina, que relatou a solicitação de um crédito fraudulento em nome de sua empresa, intermediado por um terceiro, com faturamento falsificado e sem intenção de pagamento. A partir da identificação do intermediário, foram descobertos outros contratos irregulares, firmados desde 2022. Além da falta de pagamento dos empréstimos contraídos pelas empresas junto à Caixa, foram detectadas movimentações suspeitas em suas contas, e vários CNPJs estavam baixados ou inaptos na Receita Federal após o uso do crédito. Durante a investigação, foram identificados 179 contratos suspeitos, firmados com 115 CNPJs diferentes. Algumas empresas se destacaram pelo volume de empréstimos inadimplentes, acima de R$ 800 mil por CNPJ. O prejuízo total aos cofres públicos ultrapassa R$ 20 milhões. Os envolvidos podem responder pelos crimes de estelionato qualificado, organização criminosa, falsificação de documentos, além de outros que venham a ser identificados no decorrer da investigação.

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PF desarticula esquema criminoso milionário de fraudes previdenciárias

A Polícia Federal deflagrou, em ação conjunta com a Coordenação Geral de Inteligência da Previdência Social (CGINP), na manhã desta quinta-feira (24/10), a Operação El Camino para combater organização criminosa interestadual, com atuação nos estados do Piauí e Maranhão, especializada na prática de fraudes previdenciárias com saques de benefícios de titulares fictícios e pessoas já falecidas. Policiais federais cumprem sete mandados judiciais, sendo três mandados de prisão temporária e quatro de busca e apreensão em Caxias/MA e Pedreiras/MA. As ordens judiciais foram expedidas pelo Juízo da 3ª Vara Federal da capital piauiense. A investigação teve origem a partir de uma prisão em flagrante em Teresina para apurar o uso de documentos falsos, bem como saque indevido de benefícios previdenciários e assistenciais. Os documentos pessoais fraudados eram utilizados para realizar prova de vida e saques indevidos de benefícios junto ao INSS e às instituições bancárias. O grupo criminoso também agrupava e transportava idosos falsários até as agências bancárias para efetuar os saques indevidos dos benefícios. Foi possível identificar 314 benefícios atrelados ao esquema, sendo que em 108 deles já foi confirmada fraude. O montante do prejuízo efetivado ao INSS referente aos saques indevidos totaliza mais de R$ 10 milhões. A operação, ainda, evitou desvios de recursos públicos na ordem de R$ 44 milhões. Os envolvidos poderão responder pelos crimes de estelionato, organização criminosa, falsidade ideológica e uso de documento falso, além de outros que possam ser identificados ao logo do processo investigatório.

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Operação da PF no Piauí desarticula fraude em vestibular online de medicina

A Polícia Federal deflagra na manhã desta quarta-feira (16/10) a 4ª fase da Operação Passe Livre, no Pará, Piauí, São Paulo e Tocantins. O objetivo é desarticular esquema criminoso responsável por fraudar vestibulares para ingresso em cursos de medicina de faculdades particulares. Grupo resolvia prova para candidatos pelo custo de R$ 2 mil. A investigação é desdobramento das fases anteriores da Operação Passe Livre (deflagrada em fevereiro) que desvendou fraudes ao Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) de 2022 e 2023. Durante a análise dos materiais apreendidos foram identificados, até agora, 63 investigados e provas fraudadas em quatro Estados da Federação. A fraude consistia em burlar o sistema de segurança das provas de vestibulares online de várias faculdades de medicina, permitindo, por exemplo, que terceiros tivessem acesso às questões das provas. Em outros casos, um dos investigados realizava as provas no lugar dos beneficiários da fraude. Foram identificadas situações em que o grupo chegou a fraudar provas para nove candidatos simultaneamente, utilizando-se de vários associados para resolver as questões da prova. Restou confirmado – através de comprovantes de transferências bancárias – pagamentos relativos à compra da resolução das questões das provas. Os valores pagos pela realização das fraudes eram divididos entre os responsáveis por resolver ilicitamente as questões das provas. Até o presente momento, restou evidenciada a associação de mais de 30 investigados para, criminosamente, realizar as provas no lugar de terceiros ou fornecer as respostas para inserção nos sistemas. O caso chama a atenção pela expertise e facilidade encontrada pelos criminosos em burlar os sistemas de segurança das provas online de vestibulares de medicina de várias faculdades. Diante da repercussão nacional e da necessidade de repressão uniforme, foi exarada autorização do Ministro da Justiça e Segurança Pública para que a Polícia Federal investigasse o fato criminoso. Se confirmada a hipótese criminal, os envolvidos poderão responder pelos crimes de estelionato, associação criminosa, falsidade ideológica, uso de documento falso, além de outros que possam ser identificados ao longo da investigação. O nome “Passe Livre” faz alusão à facilidade para a concretização da fraude.

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Polícia Federal apreende cerca de R$ 150 mil e prende quatro pessoas durante comício eleitoral em Teresina

A Polícia Federal realizou a apreensão de cerca de R$ 150 ml na noite dessa quinta-feira (3) e prendeu quatro pessoas em flagrante durante um comício eleitoral no clube de Cabos e Soldados da Polícia Militar, na zona Sul de Teresina (PI). No local estava sendo realizado o comício do candidato a vereador Érico da Luta, do partido Avante. Ele é conhecido na cidade por ser presidente de uma cooperativa de transporte por aplicativo. Segundo a PF, 10 pessoas foram conduzidas e quatro permanecem presas pelo crime de lavagem de dinheiro e compra de votos. De acordo com a Polícia, os eleitores no local eram a maioria motorista de aplicativo e cada um recebia de R$ 100 a R$ 200 para adesivarem seus veículos, sendo que no local haviam pelo menos 300 pessoas. A Polícia Federal ressaltou que a legislação eleitoral proíbe a divulgação de propaganda eleitoral em prédios públicos e veículos considerados públicos, o que é o caso dos carros por aplicativo, que exercem um serviço que é considerado público. A PF destacou que tem o canal Comunica PF (acesse aqui) onde a população pode fazer denúncias. Em todo o Brasil são 118 foram conduzidas para prestarem esclarecimentos, já no Piauí são pelo menos 70 casos em investigação e quatro pessoas presas por crimes eleitorais. Nossa reportagem tentou contato com o candidato e o partido citado, mas ainda não conseguiu retorno.

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PF desarticula esquema milionário de fraudes previdenciárias no Piauí

A Polícia Federal, em ação conjunta com a Coordenação Geral de Inteligência da Previdência Social (CGINP), deflagrou nesta segunda-feira (16/9), a Operação Nobody para desarticular esquema criminoso especializado na prática de fraudes previdenciárias com saques de benefícios de titulares fictícios e pessoas já falecidas. Policiais federais cumprem cinco mandados judiciais, sendo três mandados de prisão temporária e dois de busca e apreensão em Teresina/Pl. As ordens judiciais foram expedidas pelo Juízo da 3ª Vara Federal da capital piauiense. A investigação teve origem a partir de uma operação realizada pelo Grupo de Repressão ao Crime Organizado – Greco da Polícia Civil do Piauí, em 2019, contra um grupo criminoso que atuava na falsificação de documentos de identidade em Teresina. Os documentos pessoais fraudados eram utilizados para solicitar Benefício de Prestação Continuada da Lei Orgânica da Assistência Social- BPC-LOAS junto ao INSS. Um dos investigados saca mensalmente benefício de pessoa fictícia e inclusive já havia sido preso em flagrante anteriormente pela PF, no momento em que tentava sacar outro tipo de auxílio. Até o momento, a investigação identificou 107 benefícios atrelados ao esquema, dos quais em 37 há comprovado recebimento pós óbito ou indícios/fraude referentes a pessoa fictícia. O prejuízo decorrente desses benefícios com fraude confirmada é superior a R$ 2,5 milhões aos cofres públicos. Os envolvidos poderão responder pelos crimes de estelionato, associação criminosa, falsidade ideológica e uso de documento falso, além de outros que possam ser identificados ao logo do processo investigatório.

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PF e Receita fazem operação e afastam servidores do cargo no PI, BA e PA

A Polícia Federal, com o apoio da Corregedoria da Receita Federal, deflagrou, na manhã desta quarta-feira (4/9), a Operação Handbrake, com o objetivo de desarticular organização criminosa especializada em crimes de contrabando e descaminho de produtos eletrônicos de alto valor para os estados do Nordeste. Mais de 60 Policiais Federais e 14 servidores da Corregedoria da Receita Federal cumprem 15 mandados de busca e apreensão nos estados da Bahia, Piauí e Pará. Quatro servidores da RFB foram afastados dos respectivos cargos. Foi deferido ainda o sequestro de bens e bloqueio de valores de investigados no montante de até R$ 20 milhões. A investigação demonstrou o nível de organização e estrutura da organização criminosa, identificando a presença de indivíduos responsáveis por subsidiar a saída dos produtos no exterior, outros encarregados do recebimento e posterior distribuição dos eletrônicos em solo brasileiro, bem como servidores da Receita Federal responsáveis pela não fiscalização dos produtos. Ficou constatado que alguns servidores da RFB, hoje afastados dos cargos, já responderam administrativamente por suposto envolvimento com alvos desta investigação. As investigações se iniciaram em janeiro do corrente ano, e nesse período foram realizados três flagrantes de integrantes da organização responsáveis pelo transporte de aparelhos eletrônicos irregulares, sendo formalizados procedimentos em Juazeiro/BA, Belém/PA e Guarulhos/SP. Estima-se que o grupo criminoso tenha movimentado no período de abril de 2023 a agosto de 2024 a quantia de R$ 70 milhões. Os investigados podem responder pelos crimes de organização criminosa, descaminho, contrabando, facilitação de contrabando e lavagem de dinheiro, cujas penas somadas podem chegar a 39 anos de reclusão.

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Artista convoca categoria para manifestação após operação da PF confirmar envolvimento de Fábio Novo e Carlos Anchieta

O artista José Marques Zemarx, jornalista, cantor e compositor, anunciou, através de um vídeo divulgado em suas redes sociais, que vai haver uma manifestação envolvendo um grupo de artistas em protesto contra o atual secretário de Cultura, Carlos Anchieta. É que um documento que foi divulgado nas redes sociais, grupos de Whatsapp, neste final de semana, apontou o envolvimento direto de Anchieta, que foi indicado para assumir a pasta pelo deputado estadual Fábio Novo, candidato a prefeito do PT. O documento mostra, inclusive, que o próprio Fábio Novo seria um dos alvos da investigação. Por Fábio Novo ter o mandato de deputado estadual, foi decretado o sigilo da investigação. O caso chegou à PGR, através da Câmara de Combate à corrupção, que fez um organograma, com os nomes de vários membros, até que se chegaram ao nome de Anchieta. Todo dinheiro repassado através da Lei Aldir Blanc, tinha um percentual que iria para a conta de Carlos Anchieta. Aqui ocorre o esquema da rachadinha: depósitos não identificados na conta bancária de Carlos Anchieta, que foi indicado por Fábio Novo, revelam que ele recebeu mais de R$ 1 milhão em poucos meses. Carlos Anchieta também teve uma evolução patrimonial fora do comum, segundo a própria PF. O atual secretário conseguiu comprar 4 apartamentos em João Pessoa com pagamentos feitos à vista. Isto inclusive é informado pela própria PF no primeiro dia da operação Front Stage. Artistas passaram fome Segundo José Marques Zemarx, a manifestação ocorrerá na próxima quinta-feira, dia 5, em frente na Praça Pedro II, e pedirá que o governador Rafael Fonteles demita todos que estão a frente da Cultura do Estado. Segundo ele, vários artistas passaram fome na época da pandemia, sem poder realizar shows, e esperavam que a Lei Aldir Blanc atendesse. Contudo, como mostrou a Operação Front Stage declarada pela PF, houve esquema de rachadinha e apenas pessoas ligadas a Fábio Novo e Anchieta foram beneficiados. Assista o vídeo com o protesto do artista Zemarx: Agora confira o inquérito que cita Fábio Novo e Anchieta: Fabio Novo – Inquerito

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