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G20 Teresina começa nesta quarta-feira (22) com 52 delegações internacionais para construção da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza

Começa, nesta quarta-feira (22), a 3ª reunião da Força-Tarefa para construção da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, no Centro de Convenções de Teresina. Os encontros são restritos e serão realizados até a sexta-feira (24), reunindo 52 delegações internacionais para acertar os termos finais da Aliança Global. É a primeira vez que o Brasil sedia reuniões do Grupo dos Vinte (G20) e Teresina é uma das 13 cidades que vão receber as delegações da Cúpula. A escolha de Teresina e outras capitais fora do eixo Sul-Sudeste marcam a descentralização das atividades, que é uma inovação desta edição no Brasil. A ideia é fazer do G20 um fórum com mais representatividade e de fácil acesso. A realização das reuniões nas cidades-sede nas cinco regiões brasileiras também busca fomentar o turismo e o intercâmbio cultural. A inclusão de Teresina foi proposta pelo ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, que afirma que o Piauí é um case de sucesso dentro do Brasil. “O Piauí entrou no século 21 com 18 dos 50 municípios mais pobres do Brasil. Agora, não temos mais nenhum entre os 50. Também tivemos evolução na educação, economia e na expectativa de vida. Isso coloca uma responsabilidade de sediar esse evento em que o presidente Lula, na presidência do G20, quer uma aliança global contra a fome e a pobreza”, afirmou o ministro. O governador Rafael Fonteles disse que o Piauí vai dar sua contribuição para fazer um grande evento e que, além de destacar o combate à pobreza e à fome, também será uma oportunidade de destacar o potencial de atração de investimentos e as vantagens cooperativas do estado para o mundo inteiro. “Vamos colocar o Piauí em evidência para sensibilizar o mundo inteiro dessa pauta prioritária do presidente Lula, que é exatamente a redução da pobreza e a erradicação da fome. E vamos mostrar o grande potencial do nosso estado nas diversas áreas”, afirmou. O comércio, desenvolvimento sustentável, saúde, agricultura, energia, meio ambiente, mudanças climáticas e combate à corrupção são alguns dos temas que serão trabalhados no Fórum G20 no Brasil. Após três dias de discussões, as delegações do G20 ainda irão conhecer, in loco, na sexta-feira (24), como os programas de combate à fome funcionam no estado por meio de duas visitas de campo. A primeira visita de campo será na horta comunitária do povoado Ave Verde, onde técnicos terão a oportunidade de ver, na prática, como funcionam os programas de combate à fome e como é incentivada a produção da agricultura familiar no entorno de Teresina. Em seguida, os participantes irão à Quitanda da Agricultura Familiar, no Espaço Rosa dos Ventos, da Universidade Federal do Piauí (UFPI), onde os produtores podem comercializar seus alimentos, cultivados localmente, para o consumidor. Confira a programação do G20 em Teresina: Dia 22 Abertura da reunião – Coletiva de imprensa com ministro Wellington Dias e governador Rafael Fonteles Horário: 10h30 (sujeito a mudanças) Local: Centro de Convenções de Teresina Em seguida, reuniões restritas às delegações Dia 23 Reuniões restritas às delegações Local: Centro de Convenções de Teresina Dia 24 Encerramento da reunião – Coletiva de imprensa com o ministro Wellington Dias e governador Rafael Fonteles Horário: 12h30 (sujeito a mudanças) Local: Centro de Convenções de Teresina Visitas in loco No fim da reunião, a imprensa é convidada a acompanhar visita a campo das delegações do G20, que partem do Centro de Convenções de Teresina Horário: 14h Locais: Horta comunitária do povoado Ave Verde (Associação dos Pequenos Produtores Rurais do povoado Ave Verde, rua Matões S/N, Povoado Ave Verde) e, em seguida, Espaço Rosa dos Ventos (Universidade Federal do Piauí – UFPI).

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Em comitiva do presidente Lula, Wellington Dias participa de debates sobre políticas de cuidados

Políticas de cuidados e Aliança Global contra a Fome e a Pobreza foram alguns dos temas tratados pelo ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, em viagem oficial à Colômbia, nesta quarta-feira (17.04). O titular do MDS integra a comitiva presidencial, junto à secretária nacional de Cuidados e Família do MDS, Laís Abramo. Entre os objetivos, está o de formalizar e fortalecer as relações entre a Secretaria Nacional de Políticas de Cuidados e Família do MDS e a Direção de Cuidados do Ministério de Igualdade e Equidade da Colômbia. Após solenidade na Casa de Nariño, sede do governo, durante a tarde, a secretária e o ministro Wellington Dias, junto à primeira-dama do Brasil, Janja Lula da Silva, e à vice-presidente da Colômbia, Francia Márquez, visitaram um centro inovador da prefeitura de Bogotá que oferece serviços de cuidados para quem necessita e também para quem cuida, para a troca de experiências entre os países. “Estou muito feliz com essa oportunidade de me reunir com a vice-presidente da Colômbia, que também é ministra da Igualdade e Equidade e cuida da área social. Junto com outros ministros, estamos trocando experiências de políticas de cuidados na América Latina, trilhando o caminho orientado pelo presidente Lula”, declarou o ministro Wellington Dias. “Este é também um momento fundamental para avançarmos na construção da Aliança Global contra a Fome e à Pobreza”, complementou. O governo brasileiro entende que o cuidado é um direito e uma necessidade de todas as pessoas ao longo da vida, sendo mais evidente na infância e na adolescência, e entre as pessoas idosas e com deficiência. Nesse sentido, o MDS está construindo a Política Nacional de Cuidados, que terá a missão de promover as mudanças necessárias para uma divisão mais igualitária dessa responsabilidade, com especial atenção às desigualdades de gênero, raça, etnia e territoriais. A proposta da Aliança Global contra a Fome é aberta a todos os países e busca formar uma cesta com políticas públicas de combate à fome e à pobreza bem-sucedidas, focadas em garantir o direito humano à dignidade, à alimentação adequada, nutritiva e saudável. A Aliança vem se consolidando por meio da liderança do Brasil no G20. Agenda A comitiva brasileira, composta também por outros ministros, participou ainda do Fórum Empresarial promovido pela ApexBrasil e pela agência de promoção comercial ProColombia. Depois, o grupo compareceu na inauguração da 36ª Feira Internacional do Livro de Bogotá (FILBo), que tem como lema “leia a natureza”. Como país homenageado, o Brasil dispõe do pavilhão principal na feira. Assessoria de Comunicação – MDS 

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Termos finais da Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza devem ser consolidados em maio, em Teresina

Entre 22 e 24 de maio, um importante passo será dado, em Teresina, Piauí, para a consolidação da Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza, compromisso criado dentro do G20 no Brasil pelo presidente Lula e coordenado pelo ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias. Na capital piauiense, ocorrerá a segunda reunião técnica presencial da Força-Tarefa para Aliança que deve reunir mais de 150 representantes de países e organismos internacionais, de 52 delegações diferentes, para definir os termos finais do compromisso internacional de combate a fome a pobreza no mundo. A reunião de Teresina se torna determinante, pois nela serão definidos os instrumentos fundadores da Aliança, que serão firmados, em junho durante reunião ministerial no Rio de Janeiro, momento em que serão anunciados os membros fundadores, parceiros e financiamento para o lançamento da Aliança Global. Em novembro, a Cúpula do G20 dará lugar ao lançamento em alto nível da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza. “Essa Aliança Global será um forte avanço no caminho para acelerar os esforços para eliminar a fome, a má nutrição e a pobreza extrema” – Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento e Assistência Social. A proposta da Aliança, aberta a todos os países, busca formar uma cesta com políticas públicas de combate à fome e a miséria bem-sucedidas, como ocorreu no Piauí, no Brasil, e em diversas outras regiões do mundo. O propósito é não ficar restrito a apenas oferecer recursos financeiros, mas mostrar programas, políticas e ferramentas que já tenham sido usadas em outros países e dado bons resultados. “A aliança terá uma cesta de programas sociais já implementados e considerados eficientes, que os países que aderirem deverão escolher e aplicar, entre eles muitos brasileiros”, explica o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Dias. “O estabelecimento dessa iniciativa, materializando a visão direta do presidente Lula, com os aportes, ajustes e apoio de todos, será um forte avanço no caminho para acelerar os esforços para eliminar a fome, a má nutrição e a pobreza extrema, reduzindo desigualdades e caminhando para uma transição justa e inclusiva rumo a um futuro sustentável, atingindo os ODS 1 e 2”, afirmou o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome Social, Wellington Dias. O desafio do combate a fome No mundo, 735 milhões de pessoas passam fome segundo dados da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). Além disso, os 10% mais ricos detêm 76% da riqueza do planeta, enquanto os 50% mais pobres possuem apenas 2%. A realidade impõe um desafio global, ainda longe de atingir as metas de erradicação da fome e da pobreza no mundo – ODS 1 e 2 – e enfatiza a necessidade de encontrar soluções em conjunto. É nesse contexto que surge a proposta para a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, iniciativa do presidente Lula, quando o Brasil assumiu a chefia do G20, na Índia, no ano passado. Guaribas E, não à toa, a reunião ocorrerá em Teresina. Foi no Piauí, na cidade de Guaribas, há 21 anos, que o Programa que tirou o Brasil do Mapa da Fome – o Fome Zero – foi implementado pela primeira vez. A ação que abarcava uma série de políticas públicas sociais buscou erradicar a fome e a miséria no Brasil. “O Brasil conheceu a riqueza dos engenhos e das plantações de cana-de-açúcar nos primeiros tempos coloniais, mas não venceu a fome; proclamou a independência nacional e aboliu a escravidão, mas não venceu a fome; conheceu a riqueza das jazidas de ouro, em Minas Gerais, e da produção de café, no Vale do Paraíba, mas não venceu a fome; industrializou-se e forjou um notável e diversificado parque produtivo, mas não venceu a fome. Isso não pode continuar assim.” A constatação e a indignação não são de hoje. Esse foi um trecho do discurso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na sessão solene de posse no Congresso Nacional, em 1º de janeiro de 2003. Na época, pesquisas apontavam que cerca de 50 milhões de brasileiros passavam fome. Cidade com cerca de 4,5 mil habitantes, na época, Guaribas era um dos municípios mais pobres do Brasil. Atualmente, o sucesso das políticas públicas de erradicação da fome e da pobreza iniciadas pelo governo Lula, em 2003, pode ser sentido no pequeno município que testemunhou a vida das pessoas melhorar com inclusão social, saneamento básico, projetos de infraestrutura e mais dignidade para seus habitantes.

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Reunião do G20 com vários países vai acontecer em Teresina

Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), Governo do Piauí, Ministério das Relações Exteriores e Presidência da República realizam uma reunião nesta segunda-feira (4), às 10h, no Palácio de Karnak para discutir detalhes da reunião do G20 que acontecerá em Teresina no mês de maio. Na reunião serão discutidos detalhes da organização do evento como local, logística, segurança, infraestrutura aérea, programação e comunicação do evento, bem como as responsabilidades e participação de cada ente envolvido. A reunião do G20 em Teresina será uma das etapas na construção de uma Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza no mundo. Esta ação é desenvolvida por meio de uma força-tarefa coordenada pelo MDS, a cargo do ministro Wellington Dias, juntamente com o Ministério das Relações Exteriores e o Ministério da Fazenda, buscando materializar, junto aos países do G20, a visão proposta pelo presidente Lula. São esperadas em Teresina 52 delegações internacionais, sendo elas de 32 países diferentes e as demais de organismos internacionais. Após a reunião, será concedida uma entrevista coletiva para apresentar à imprensa detalhes do evento.

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Aliança Global contra a Fome e a Pobreza é prioridade do Brasil na presidência do G20

Ao receber o martelo de madeira que simboliza a presidência temporária do G20, em setembro de 2023, em Nova Delhi (Índia), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixou claro quais seriam as suas missões principais. Até 30 de novembro de 2024, o grande desafio é o combate à fome e à pobreza, além do enfrentamento das mudanças climáticas e da reforma da governança internacional. A pauta social à frente do grupo que reúne as maiores economias globais coincide com um dos grandes compromissos do presidente Lula: o de garantir que todos os cidadãos tenham condições de se alimentar bem e de viver com dignidade. No G20, a proposta é de uma Aliança Global contra a Fome e a Pobreza a ser articulada durante todo o ano e lançada na Cúpula de Chefes de Estado e de Governo a ser realizada no Rio de Janeiro, em novembro. “Esperamos contar com o apoio e o engajamento de todos vocês para construirmos um mundo cada vez menos desigual e mais fraterno. E nos reconhecermos, de fato, como uma grande família, que não deixa ninguém para trás”, discursou Lula na Cúpula do G20. Como exemplo da reconhecida experiência brasileira nesse quesito, o presidente ressaltou a criação do Plano Brasil Sem Fome, iniciativa comandada pelo MDS, em torno da redução da insegurança alimentar e nutricional. Uma articulação entre o poder público, a sociedade civil e o setor privado, que integra 80 ações e programas dos 24 ministérios brasileiros que compõem a Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan). O ministro Wellington Dias abraçou o compromisso com o G20 e tem articulado parcerias com outros países em torno da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza. Em outubro, o titular do MDS participou da Conferência de Segurança Alimentar Mundial, em Roma, e enfatizou a importância de uma união de forças para erradicar a fome no mundo. “Queremos, com uma aliança global, dar suporte e impulso político, recursos financeiros e cooperação técnica para apoiar a implementação direta de políticas de sucesso comprovado, em cada país que quiser participar. A Aliança Global contra a Fome e a Pobreza é o caminho para trabalharmos juntos e focados em vencer esse desafio”, disse o ministro na ocasião. Wellington Dias lembrou ainda que, apesar de a proposta ser desenvolvida durante a presidência brasileira do G20, a iniciativa será aberta a todos os países dispostos a implementar ou fortalecer programas sociais com eficácia comprovada na luta contra a fome. A Aliança Global também foi o centro do discurso do ministro durante a Cúpula Global contra a Fome, em Londres, no mês de novembro. O ministro lamentou o aumento alarmante da desnutrição e da insegurança alimentar no Brasil, mas destacou o compromisso do governo para mudar esse cenário no país e para apoiar essa causa no mundo, ajudando a reverter a preocupante tendência de aumento da fome e da pobreza desde a pandemia. A Aliança será resultado de um esforço conjunto de governos, organizações internacionais e fundos multilaterais para combater a insegurança alimentar e a pobreza em todo o mundo. A proposta busca aproveitar a experiência e os recursos disponíveis para implementar políticas públicas e programas eficazes na luta contra os problemas urgentes. Nessa construção, o ministro Wellington Dias tem recebido representantes de diferentes países para apresentar as políticas nacionais de segurança alimentar e proteção social e o esforço em torno da força-tarefa pela Aliança Global contra a Fome e a Pobreza. Neste mês de dezembro, estiveram no MDS, em Brasília, a embaixadora da República Árabe da Síria, Rania Al Haj Ali, e uma delegação da Índia, liderada pelo sherpa do país Amitabh Kant. Superação de dados alarmantes Entre os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU) para a Agenda 2030, os dois primeiros dizem respeito à erradicação da pobreza e à fome zero. No entanto, o mundo tem presenciado um crescimento alarmante no número de pessoas que não se alimentam adequadamente: 750 milhões estão passando fome e 2,4 bilhões viviam em situação de insegurança alimentar moderada ou grave até 2022. Diante disso, os países que aderirem à Aliança Global se comprometerão a implementar políticas concretas e a formar uma rede para a difusão de práticas e conhecimentos eficazes. O objetivo será acelerar a implementação consistente de programas de larga escala em nível nacional, com políticas adaptadas às realidades de cada país, em iniciativas como transferência condicionada de renda, qualificação profissional, apoio à agricultura familiar, merenda escolar e proteção social adaptativa. A ideia é que uma ampla variedade de fundos globais e regionais, fontes governamentais e doadores privados apoiem os países que compõem a Aliança Global em seus compromissos nacionais, priorizando os mais pobres. Organizações qualificadas e centros de conhecimento promoverão a assistência técnica e o compartilhamento de boas práticas entre os membros. Os relatórios especiais produzidos por organizações internacionais deverão ser apresentados na primeira reunião virtual da força-tarefa, prevista para fevereiro de 2024. O grupo se reúne presencialmente em Brasília, em março, e em Teresina, em maio, antes da reunião ministerial prevista para ocorrer em julho, no Rio de Janeiro. O lançamento da Aliança Global será em novembro do ano que vem, na Cúpula do G20, também no Rio de Janeiro. Fonte: Ascom MDS

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Bolsa Família alcança 19,7 milhões de famílias protegidas da pobreza

Pesquisas realizadas pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e Fundação Getúlio Vargas (FGV) constataram que o novo formato do Bolsa Família, implantado neste ano com seu relançamento, se mostrou mais eficaz no combate a pobreza no Brasil. O programa, que é coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome permitiu a retirada de 100% de seus beneficiários da extrema pobreza e 92,4% da linha da pobreza. Segundo pesquisa apresentada durante o seminário “Bolsa Família 2.0: garantia de renda e mobilidade social”, nesta terça (26), na sede da FGV, no Rio de Janeiro, desde seu relançamento o programa retirou 19,7 milhões de famílias da linha da pobreza. “Pude conferir na pesquisa que realizei que as mudanças de desenho feitas no começo do ano ampliaram a capacidade de resgatar os beneficiários da pobreza. Além disso, podemos ver que o programa mantem essas famílias protegidas do retorno à pobreza”, destacou Rafael Osório, pesquisador do IPEA. Para o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, os estudos apresentados pela FGV, IPEA e Banco Mundial são animadores. Ele destaca que essa nova fase do Bolsa Familia, comprovadamente, já conta com 92,4% das famílias beneficiárias fora da linha da pobreza. “Quando agente olha para as famílias do programa e vê que elas conseguem tomar café, almoçar e janta todos os dias, vemos que estamos indo no caminho certo. E foi dito aqui, cientificamente, que esse investimento faz diferença na história de vida dessas pessoas”, declarou o ministro. Banco Mundial destaca impacto do Bolsa Familia na economia local O impacto da transferência de renda do Bolsa Família na economia local também foi um dos temas de pesquisas apresentadas no seminário realizado pela FGV. Desenvolvido pelo Banco Mundial, a pesquisa “Cash Transfer and Formal Labor Market – Evidence from Brazil”, foi apresentada pela economista sênior do Banco Mundial, Joana Silva.       Segundo ela, foram encontradas evidencias de que a expansão do PBF impulsionou as economias locais no Brasil. Ela aponta que o aumento nos pagamentos totais do PBF levou a um aumento no número de empregos formais no setor privado.       “As transferências monetárias tornaram-se uma das principais ferramentas de proteção social no mundo em desenvolvimento. Avaliando a expansão do Programa Bolsa Família, o maior programa de transferência condicional de renda do mundo, encontramos um impacto positivo no mercado de trabalho formal local e na economia em geral. A evidência sugere também que os programas de transferência monetária podem ter importantes efeitos positivos na economia local”, destacou a pesquisadora.   O diretor do do Banco Mundial no Brasil, Johannes Zutt, frisou que o Banco Mundial tem sólida parceria com o governo brasileiro. “Nossa colaboração vem desde o início do programa, ao longo desses 20 anos. Colaboramos com assistência técnica, estudos, pesquisas e recomendações. Essa pesquisa apresentada hoje consolida os estudos ao longo desse processo, assim como os desafios”, declarou ao informar que o banco já desenvolve uma nova pesquisa que analisa o estímulo ao trabalho que o MDS desenvolve por meio de sua secretaria de inclusão socioeconômica.

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Ministro Wellington Dias e Geraldo Alckmin visitam áreas afetadas por ciclone e furacão no Sul

O ministro Wellington Dias esteve na tarde deste sábado (9) em reunião no Palácio do Planalto com o presidente em exercício Geraldo Alckmin e ministros do governo definindo detalhes da ajuda aos estados do sul do país afetados pelo ciclone tropical. Nesse domingo o comitê do Governo Federal irá sobrevoar as áreas afetadas e anunciar mais ações para a região. O ministro garantiu que a intenção da visita é garantir que a população sofra o menos possível com os danos causados pelas cheias e ciclones que afetaram a região Sul do Brasil.

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